Da Autoridade da Mulher no Episcopado da Igreja
O Conselho Apostólico entende que à mulher que for discípula do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO é lícito, justo e de direito exercer o espiscopado da Igreja como episcopisa, com toda a autoridade do epíscopo, pastoreando o rebanho do SENHOR, na qualidade de anciã e pastora na Igreja.
Esta afirmativa está de acordo com o apostolado da Igreja e está firmada na formação da Igreja do primeiro século, dentro da ordem apostólica estabelecida pelo SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, com epíscopos e episcopisas, diáconos e diaconisas, dado que:
Em Gênesis 3 ("9 E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? 10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. 11 E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?12 Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. 13 E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. 14 Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. 15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. 17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. 18 Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. 19 No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás."), o texto bíblico discorre a respeito da queda do homem e da mulher no Édem. No destaque de Gênesis 3:9-19, o SENHOR DEUS fala a respeito das consequências dessa queda. A mulher tendo sido enganada pela serpente, que é o diabo, caiu em transgressão e seu esposo, que deu ouvidos mais à transgressão da mulher do que à ordem de DEUS, também foi levado em queda. Por causa disso, a mulher desde aquele dia passou a ser dominada pelo seu próprio marido, e o homem passou a colher do fruto da terra com o suor do seu rosto. Agora, pois, a abundância havia se tornado em sequidão e a bênção em maldição. Por causa da desobediência, o HOMEM estava caído. Queremos destacar que ainda que é dada autoridade ao homem para dominar sobre a sua esposa, à semente da mulher é dada autoridade para esmagar a cabeça da serpente que feriria o calcanhar dessa semente. Essa ordem de DEUS se cumpre perfeitamente enquanto que a mulher deve estar sujeita a seu esposo e que, pelo advento da manifestação do FILHO DEUS, o fruto do ventre da mulher, o SENHOR JESUS CRISTO pregado com os pés e mãos na cruz ferido de morte, esmagou a cabeça da serpente. Portanto, uma vez liberado o perdão do SENHOR, tanto o homem, como a mulher, estão livres do pecado e da morte, livres da sequidão e do jugo, para servir e adorar o SENHOR. Na graça do SENHOR, a mulher deve honrar seu esposo, e o esposo amar e proteger a sua esposa, não mais como o dominador secular caído no pecado, mas agora como JESUS CRISTO ama a Igreja, dando-se a si mesmo em sacrifício vivo, amando e cuidando, servindo e protegendo, respeitando e querendo o bem a sua mulher e não o mal.
Na lei de Moisés, em Miquéias 6:1-4, o SENHOR DEUS TODO PODEROSO, SENHOR do céu e da terra, revela que deu a Moisés, Arão e a Miriã, irmã de Moisés e Arão, o encargo de ir a frente do povo de Israel. A boca do SENHOR fala pelo profeta Miquéias e ordena que Israel, ou seja, com todos os seus príncipes e anciãos, testificasse contra Ele, num momento que DEUS está exortando o povo ao arrependimento de seus pecados e à volta ao cumprimento da aliança de Israel com DEUS. Miriã é citada por Deus ao lado de Moisés e Arão no versículo 4 dessa passagem da Bíblia. Isto posto, fica claro que Deus estabelece mulheres como líderes do povo, conforme Miquéias 6:1-4 ("1 OUVI agora o que diz o SENHOR: Levanta-te, contende com os montes, e ouçam os outeiros a tua voz. 2 Ouvi, montes, a demanda do SENHOR, e vós, fortes fundamentos da terra; porque o SENHOR tem uma demanda com o seu povo, e com Israel entrará em juízo. 3 Ó povo meu; que te tenho feito? E com que te enfadei? Testifica contra mim. 4 Pois te fiz subir da terra do Egito, e da casa da servidão te remi; e enviei adiante de ti a Moisés, Arão e Miriã."). Miriã é ainda contada como profetisa, durante o sarcedócio mosaico, conforme Êxodo 15:20; 21 ("20 Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. 21 E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro."). Claramente, a posição de profetiza era própria dos sacerdotes, de forma que ainda que a Arão foi encomendado por Deus para o cuidado do templo, Mirião era sacerdote como profetisa do SENHOR. Observe que em Números 2:4-10, Miriã é castigada por Deus por falar mal de Moisés, todavia no diálogo do SENHOR com Arão e Miriã, Deus novamente declara que tanto Arão como Miriã eram profetas, contudo Ele, o SENHOR falava com Moisés não por sonhos ou enigmas, mas boa a boca, conforme Números 2:4-10 ("4 E logo o SENHOR disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três.5 Então o SENHOR desceu na coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda; depois chamou a Arão e a Miriã e ambos saíram.6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele. 7 Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa. 8 Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do SENHOR; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés? 9 Assim a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se. 10 E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa."). Quem de vós, pois, ousará contender com a boca do SENHOR? Cacos entre outros cacos é o homem que contende com DEUS.
Em sua onisciência, o SENHOR DEUS vira o que aconteceria ao povo hebreu durante o reinado de Assuero. Para evitar o extermínio da semente de Abraão, O SENHOR DEUS levantou Ester como rainha, e que, de fato e de direito, governou não somente sobre o povo hebreu, mas sobre todos os homens, fossem servos ou livres, hebreu ou gentil. Por meio de Ester, DEUS deu livramento ao povo de Abraão e vingou-se de seus inimigos. O fundamento de reinado de Ester foi o amor de Assuero por ela, que a fez rainha no lugar de Vasti, conforme Ester 2:16-17 ("16 Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado. 17 E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça, e a fez rainha em lugar de Vasti.").
Em Efésios 6:1-3, o apóstolo Paulo nos lembra da Lei de Deus, em que devemos honrar pai e mãe, de forma que o papel na mulher na sociedade judaica, para os obedientes é de honra e não de subserviência e humilhação, conforme Efésios 6:1-3 ("1 VÓS, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. 2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; 3 Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.") e ainda segundo o ensinamento do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO em Mateus 15: 1-4 ("CAPÍTULO 15, 1 ENTÃO chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: 2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão. 3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? 4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá.").
Em João 19:25-27, observamos a licitude da mulher ao episcopado da Igreja. O MESTRE, no seu momento final de agonia pregado na cruz, dá ordem ao apóstolo João, o discípulo amado, para que receba Maria, mãe do MESTRE, como sua própria mãe; e ainda dá ordem a Maria, como discípula, que recebesse ao discípulo João como seu próprio filho. Esta ordem do SENHOR claramente insere ao apostolado do apóstolo João a figura da mulher, por meio de Maria, mãe do SENHOR, não como uma adjutora ou serva, mas como um mãe, uma figura de autoridade na casa apostólica, conforme João 19: 25-27 ("25 E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena. 26 Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. 27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa."). Essa ordem do SENHOR tira a mulher da obscuridade da sociedade judaica corrompida e lhe dá, na igreja, posição de autoridade lado a lado com os homens, em especial no apostolado do apóstolo João, e vai mais além pois tira as viúvas do desprezo e lhes dá autoridade junto aos discípulos na pessoa de Maria, mãe do SENHOR JESUS e viúva de José. E essa é a maior característica do Epíscopo, que é a de ter autoridade apostólica junto aos irmãos, conforme autoridade de um apóstolo do SENHOR JESUS, de outra forma, os Presbíteros também não teriam autoridade, se os apóstolos não tivessem concordado, em consenso, separar ao SENHOR Presbíteros homens, e da mesma forma o apóstolo Paulo, quando escolheu Anciãos homens, estando TODOS sob a ordem do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, e tendo a liberdade de escolher como organizariam a Igreja no primeiro século, considerando o contexto de perseguição e cultural do povo judeu e gentil, todavia sem terem dado ordem de proibição à mulher ao sacerdócio, pelo contrário, em Tito 2:3 vimos perfeitamente a anciã sendo usada pelo apóstolo Paulo para ensinar as moças. Entenda-se que assim como a autoridade apostólica é manifestada em amor, na liberdade do ESPÍRITO SANTO, a pessoa da mulher como episcopisa se manifesta como uma mãe cuidando de seus filhos pequenos, que ensina, limpa, alimenta e veste, ou como o pai cuidando dos seus filhos e provendo a casa. Daí, a suprema autoridade que vem do ESPÍRITO SANTO não encontra qualquer obstáculo teológico para agir e usar mulheres no episcopado, pelo contrário, as mulheres são usadas pelo ESPÍRITO SANTO da mesma maneira que os homens, porque o SENHOR a TODOS nós remiu e igualou e justificou, de maneira que em CRISTO não há macho nem fêmea, mas todos somos irmãos e co-herdeiros da salvação do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO. Portanto, no presente século, considerando os fatos ocorridos no primeiro século da era cristã e as ordens do SENHOR JESUS CRISTO, proibir universalmente o episcopado da mulher é tanto enganoso, como é uma distorção do entendimento do amor de DEUS e das escrituras sagradas. Afirmo eu, e testifico que não minto que o inferno arde com fogo e enxofre, e para lá serão lançados os hipócritas, e haverá choro e ranger de dentes. Arrependei-vos, pois, e sedes regenerados pela renovação do vosso entendimento em CRISTO JESUS. O texto de João 19:25-27 permite-nos ainda entender pelo favor do SENHOR que se José, esposo de Maria, fosse o viúvo, ele certamente teria sido recebido pela Igreja, e sido acolhido pelos DOZE, incluindo Matias, o que nos permite conceder o episcopado e os cuidados da igreja também ao homem viúvo, observando-se que é bom para o homem se casar novamente, pois o SENHOR disse que não é bom que o homem esteja só, como em Gênesis 2 : 18 ("E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele."), mas se não quer mais se casar, que fique viúvo e se consagre para o serviço ao SENHOR DEUS. Da mesma forma, para as mulheres viúvas que sejam jovens, a ordem apostólica é para que se casem, conforme I Timóteo 5:14 ("14 Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não dêem ocasião ao adversário de maldizer;").
Amada Igreja, há muitos que questionam a autoridade da mulher na Igreja, dizendo que Deus não pôs a mulher por autoridade, em lugar nenhum da Bíblia, por isso somente homens podem ser pastores. Consideremos então João 19:25-27, como já descrito, quando o apóstolo João é posto por filho de Maria, mãe de Jesus, e Maria é posta por mãe de João, o discípulo amado do SENHOR, pela vontade do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO. Qual a autoridade de Maria enquanto mãe em relação ao apóstolo João? Leia atentamente o evangelho em João 2:1-11 ("CAPÍTULO 2, 1 E, AO terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. 2 E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas. 3 E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. 4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. 5 Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. 6 E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes. 7 Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. 8 E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram. 9 E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo, 10 E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho. 11 Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele."), observando que Maria enquanto mãe do SENHOR não teve o seu pedido negado pelo seu filho Jesus. Na passagem descrita em João 2:1-11, Maria pede ao SENHOR que ele entrasse com a provisão do vinho. O texto é claro em enfatizar que não havia mais vinho, logo pois Maria esperava que o SENHOR operasse um milagre. Para o povo, o SENHOR ainda não era manifesto em sinais de milagres e maravilhas, mas o texto mostra que Maria, sua mãe, já sabia que o SENHOR JESUS era poderoso para operar tais milagres e já reconhecia o SENHOR como o FILHO DE DEUS, como lhe revelara o ESPÍRITO SANTO, e também a revelação do Anjo a seu esposo José. Mesmo não querendo se mostrar ao povo, pois ainda não era chegada a sua hora, o SENHOR atendeu o pedido de sua mãe, e fez a água se transformar em vinho, o melhor dos vinhos que até então se havia servido. Portanto, uma anciã em posição de autoridade deve ser atendida por um ancião como um irmão que recebe ao seu irmão e o atende, como fez o SENHOR JESUS por sua mãe naquelas bodas, como toda a pureza. Observe-se que aqui usamos o sentido espiritual de ser irmão, pois todos somos iguais perante DEUS. Se acaso algum discípulo do SENHOR no presente século desconsidera isso, temei, porque, certamente, tal discípulo está cego por causa de seus ideais e da tradição dos homens e dos desvios da igreja que viriam a ocorrer séculos mais tarde e é carnal em relação às mulheres (julgai, irmão, a si mesmo agora). Suportai essa exortação por amor do SENHOR. Honrai a Deus racionalmente. Uma mulher na posição de anciã certamente pode exercer liderança sobre o ancião, portanto não há qualquer impedimento espiritual para que uma mulher presida uma igreja enquanto episcopisa, enquanto anciã. Os que se envergonham disso não compreendem a humildade e obediência do SENHOR, nem tampouco consideram que o SENHOR mesmo disse que o que quiser ser o maior seja servo de todos. Portanto, amados, convertei-vos em Espírito e em Verdade, sem idolatria ou carnalidade, sem tradicionalismos ou percepções seculares de suas próprias ideologias perante DEUS. Entenda que, no contexto bíblico, não há qualquer denotação de culto ou idolatria a Maria, mas tão somente o reconhecimento de sua posição que o próprio Deus confirmou pelo Anjo do SENHOR, pela inegável condição de mãe do SENHOR, enquanto vaso de DEUS para conceber do ESPÍRITO SANTO o Messias. De forma que Deus não negou à mulher a posição de autoridade na Igreja. Portanto, uma vez que Maria está morta, como também todos os DOZE, incluindo Matias, eleitos no primeito século, até que venha a ressurreição, essas autoridades na igreja estão representadas nos epíscopos e nas episcopisas. Lembremo-nos que o SENHOR, O SUMO EPÍSCOPO DE NOSSAS ALMAS, está vivo eternamente e está em nosso meio, de forma que sua Palavra não foi anulada. O entendimento é espiritual e não segundo a carne ou tradições, de outra forma, incorre-se em idolatrias ou injustiças. De maneira que tanto os Epíscopos como as Episcopisas estão universalmente sujeitos ao SUMO EPÍSCOPO, que é unicamente o SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, pois está escrito: "10 Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.".
A sã doutrina do SENHOR JESUS CRISTO nos ensina que ele escolheu os rejeitados desse mundo, os pequeninos, conforme Mateus 11:25 ("Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos."). O SENHOR nos mostra ainda que a fé dos pequeninos tem grande valor para ele, pois ai dos que escadalizam os pequeninos que nele crêem, segundo Mateus 18:6 ("Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar."). O SENHOR nos dá Ordem para nunca desprezarmos um pequenino, mesmo que sejam crianças, como nos ensina o mestre em Mateus 18:10 ("Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus."). As ovelhas perdidas, os desviados, os que sofrem danos, os pobres: não é vontade do SENHOR que um deles se perca, mas deu sua própria vida para nos resgatar, como nos mostra em Mateus 18:14 ("Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca."). O SENHOR nos ensina ainda o amor e a caridade aos nossos irmãos, que ele mesmo escolheu, pois aquele que cuida de um destes pequeninos que padecem em prisões e necessidades fez a Ele o favor, como diz em Mateus 25:40 ("E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes."). E em verdade, quando desprezamos os órfãos e as viúvas e os desvalidos e oprimidos, estamos mesmo desprezando o SENHOR e a pena é o fogo do inferno, como nos mostra em Mateus 25:45 ("Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim."). Ora, pois, valorizemos os pequeninos e ouçamos o que o SENHOR JESUS CRISTO diz às igrejas, como em Marcos 9:42 ("E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e que fosse lançado no mar."). As mulheres idosas e moças pobres são pequeninos, por isso se elas não forem protegidas, serão certamente rejeitadas dentro das estruturas formais de organizações (Igrejas), enquanto governo de homens. Ou seja, Deus escolheu os pequeninos (do contexto de época e ainda hoje), como mulheres, viúvas e crianças para o Reino de Deus, para confundir os que "já são" (os homens de posição). Então era natural que seguida essa ordem do SENHOR de valorizar os pequeninos, mulheres e mesmo crianças pobres encontrassem espaço de carreira na Igreja.
Novamente, a autoridade da mulher na Igreja é ensinada pelo SENHOR espiritualmente em Mateus 19:46-49 ("46 E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. 47 E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te. 48 Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? 49 E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; 50 Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe."). Nessa passagem, o SENHOR transcende o sentido de tradição de pai e mãe e irmão, sobre as quais estão fundamentadas as famílias, para o sentido espiritual do Reino de Deus, quando dá autoridade a todo o que faz a vontade de DEUS PAI ser como seu pai e sua mãe e seu irmão, quando aponta para seus discípulos, de forma que o SENHOR não fez acepção de homem e de mulher, mas as coisas de Deus são segundo o Reino de Deus que é espiritual. Amado, no paraíso não há macho nem fêmea, mas todos somos irmãos no SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, como anciãos do SENHOR. Veja que o contexto ensina da autoridade de todos que fazem a vontade do Pai, ou seja, inclusive para as mulheres, que é o foco de nossa defesa. Veja que estamos nos posicionando como advogados em defesa da mulher. O homem não precisa de defesa, pois ele é sem nenhuma dúvida uma autoridade. A questão é que a mulher também tem o direito como o homem. Reconhecer isso é praticar a justiça de DEUS.
Amados, quero ainda me referir, em respeito, à autoridade do apóstolo Paulo. O próprio Paulo defende seu legítimo apostolado testemunhando que vira e que recebera do próprio SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO a Palavra da Salvação e a eleição como apóstolo, conforme prescreve I Coríntios 9:1-2 ("1 NÃO sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo SENHOR nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor? 2 Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor."). Se é certo que um homem que vê e fala com o SENHOR JESUS ressurreto recebe do SENHOR legítima autoridade episcopal, não é difícil entender que o próprio SENHOR DEUS deu à sua discípula Maria Madalena autoridade episcopal, quando a ela o SENHOR se revelou primeiramente após sua ressurreição, tendo sido Maria Madalena e não qualquer outro discípulo homem quem primeiro testemunhou a ressurreição do SENHOR JESUS e a proclamou em alta voz, como faz um pregador em missão de boas novas, ao correr para junto dos onze e dos irmãos, conforme João 20:11-18 ("11 E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro. 12 E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13 E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. 14 E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. 15 Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. 16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre). 17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. 18 Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto."). Veja que a Ordem do SENHOR JESUS a sua discípula Maria Madalena é para ir aos irmãos e dizer-lhes que Ele sobe para seu Pai e nosso Pai, seu DEUS e nosso DEUS. Ele disse "vai" e "dize-lhes", uma ordem imperativa para anunciar a boa nova da ressurreição, de forma que Maria Madela foi e anunciou aos discípulos tão grande notícia do Reino de Deus, que o FILHO DE DEUS RESSUSCITOU. Portanto, qualquer ordem contrária a ordem do próprio DEUS é anulada pela excelsa supremacia Daquele que é antes de todos, de maneira que uma ordem de qualquer homem para que uma mulher em reto caminho se cale é invalidada. Ou seja, Maria Madalena não poderia ser calada pois recebeu do próprio DEUS FILHO a ordem de ir e falar dada à mulher. Assim, a discípula Maria Madalena também figura entre as mulheres que estão aptas a receber o episcopado, e apregoar as boas novas aos discípulos e às discípulas, aos homens e mulheres em geral, e mesmo ao Presbitério de homens como os apóstolos dos ONZE, por ordem do SENHOR. Essa mesma passagem também legaliza a mulher como pregadora e enviada do SENHOR, figurando-as entre os "apostoloi", podendo inclusive estar capacitada para ser um dos DOZE apóstolos, coluna de Jerusalém espiritual, como também o apóstolo Paulo, uma vez que a apóstola Maria Madalena foi a primeira discípula a ver o SENHOR ressuscitado e ter sido enviada por Ele para contar esse fato aos demais apóstolos e discípulos e discípulas, que é o Evangelho da Ressurreição do SENHOR JESUS CRISTO. Qual discípulo dentre nós se oporá a essa ordem do SENHOR? E se acaso tu te opões, por que fazes isso? Pela tua tradição? Pelo teu espírito secular, pela tua vaidade teológica? Consultai o ESPÍRITO SANTO DE DEUS em orações e súplicas e verificai isso. Ora, Maria Madalena e eu mesmo, Jailson Mário, que sou homem e que no presente século vi, falei e andei lado a lado com o SENHOR, no paraíso, ao passar pela morte, podemos, certamente, ser contados como Epíscopos, para serventia excelsa ao DEUS TODO PODEROSO. Amados, eu, que nada sou, fui ungido pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS, vi e falei e andei lado a lado com o SENHOR no paraíso. Considerai isso.
Igreja, em João 20: 1-3 ("1 E ACONTECEU, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, 2 E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; 3 E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.") o SENHOR pregava o evangelho de cidade em cidade. Os DOZE iam com Ele e algumas discípulas mulheres, como a discípula Maria Madalena. Elas serviam o SENHOR com seus bens, ou seja, exerciam de fato o serviço da diaconia, pois entravam com a provisão e cuidados servis para o SENHOR. Unção, a unção despedaça todo o jugo.
Novamente em João 20:55-56 ("55 E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia, para o servir; 56 Entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu."), as mulheres são registradas como servas do SENHOR, em grande número, e o seguiam desde a Galiléia. Mais uma vez Maria Madalena é contada entre elas. Para os teólogos religiosos repito pelo ESPÌRITO SANTO o que disse o SENHOR: "Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.", conforme Mateus 21 : 31.
Nas passagens bíblicas de Mateus 28:7 ("Um anjo de Deus disse para Maria Madalena e a outra Maria, "Ide depressa, e dizei aos seus discípulos que ressurgiu dos mortos."), Mateus 28:10 ("Então lhes (Maria Madalena e a outra Maria) disse Jesus: Não temais; ide dizer a meus irmãos."), Marcos 16:7 ("Um anjo de Deus disse para Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé) Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro."), e João 20:17 ("Disse-lhe (para Maria Madalena) Jesus, ... mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus."), verificamos que o SENHOR por meio de seus anjos dá ordens as suas discípulas para contarem as boas novas da ressurreição do MESTRE e o próprio SENHOR JESUS dá essa mesma instrução em João 20:17, de forma que é inquestionável quando a comissão e chamado dado às mulheres de apregoar o evangelho do SENHOR JESUS CRISTO. Os apóstolos reconheciam essa ordem do SENHOR e demonstraram isso ao longo de Atos dos Apóstolos, quando as mulheres estão lado a lado com eles em Atos 1, no dia de Pentecostes e na carreira do Apóstolo Paulo.
Em Lucas 1:39-56 ("39 E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá, 40 E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. 41 E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo. 42 E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. 43 E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? 44 Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas. 46 Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 47 E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; 48 Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49 Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome. 50 E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem. 51 Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. 52 Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes. 53 Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos. 54 Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia; 55 Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre. 56 E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou para sua casa."), o ESPÍRITO SANTO DE DEUS dá testemunho de que sua serva Maria, mãe de Jesus segundo a carne, seria chamada Bem-aventurada. Não quero que sejais ignorantes quanto a isso: Essa mulher, Maria, mãe de Jesus, que casou com José virgem, que foi concebida pelo ESPÍRITO SANTO e gestou ao FILHO DO DEUS VIVO, também teve outros filhos, irmãos do SENHOR JESUS, e na sua figura de mãe teve autoridade como pastora e supervisora na Igreja, na casa de João, o apóstolo amado.
Amada igreja, quanto aos que alegam a doutrina do apóstolo Paulo como fonte absoluta de ordem de proibição ao sacerdócio da mulher na Igreja, quero que vejam como Deus me faz ver as escrituras pelo amor, autoridade e unção que me foram dadas pelo SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO. Observemos que em Efésios 5:21-33 ("21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. 22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR; 23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. 24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. 25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. 28 Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. 29 Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 30 Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. 31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. 32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. 33 Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.") o apóstolo Paulo dá ensinamentos ao comportamento da esposa em relação ao marido. Claramente, o apóstolo Paulo não faz proibição às mulheres enquanto gênero humano, mas, sim, refere-se à mulher casada que seja fiel e sujeita ao marido, pois o esposo é o cabeça da sua própria mulher e nenhum homem mais, assim como Cristo é cabeça do homem. Isto digo, para que as escrituras do apóstolo não sejam distorcidas por ganância, avareza ou tradicionalismos de homens movidos pelo espírito secular. Sejais sujeitos ao ESPÍRITO SANTO, como foi o apóstolo Paulo.
Novamente, muitos apontam Colossenses 3: 18-25 ("18 Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. 19 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas. 20 Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor. 21 Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo. 22 Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. 23 E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, 24 Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis. 25 Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas."), como fonte doutrinária para subtrair o direito da mulher ao sacerdócio santo na Igreja. Veja que as escrituras em Colossenses 3:18-25 mostram novamente que o Apóstolo Paulo se refere ao comportamento da mulher casada, como ele já ensinara a igreja em Efésios. Isso é tanto coerente, que o apóstolo discorre sobre a mulher casada, sobre os maridos, sobre os filhos, e sobre os servos e senhores. Veja que o apóstolo dá ordem aos maridos que amem as suas esposas e não usem de qualquer irritação contra elas. Novamente, temos o ensinamento no contexto do matrimônio.
Ao discípulo Timóteo, em I Timóteo 2: 7-15 ("7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios na fé e na verdade. 8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. 9 Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, 10 Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. 11 A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. 12 Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. 13 Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. 14 E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. 15 Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação."), o apóstolo Paulo dá uma direção de que os homens orem e não sejam contenciosos, para evitar a violência, e às mulheres, diz o apóstolo Paulo, que sejam moderadas no vestir, para evitar a sensualidade. O texto mostra ainda, no versículo 11, que o apóstolo Paulo ordena que a mulher casada aprenda em sujeição e não ensine ao esposo nem sobre ele use de autoridade, o que está claro pela seqüência dos versículos 12 e 13. Esse texto doutrinário tanto se aplica ao matrimônio, como os demais livros de Paulo. Vejam que no versículo 13, 14 e 15 o apóstolo conclui seu ensinamento doutrinário falando do matrimônio de Adão e Eva e ainda da mulher que deve ter filhos. Ora sabemos que é ilícito tanto ao homem como às mulheres terem relações sexuais fora do casamento, logo uma mulher somente pode ter filhos, segundo um bom ensinamento doutrinário, se ela for casada. Portanto, o ensinamento não restringe o sacerdócio da mulher enquanto episcopisa, mas, sim, revela o seu papel no matrimônio, em relação ao seu próprio esposo. Por isso, as episcopisas, enquanto esposas, devem cumprir esses mandamentos em relação aos seus próprios maridos.
Amada Igreja, amados irmãos no SENHOR JESUS CRISTO, REI dos reis, queremos falar-lhes sobre essa importante questão apontada em I Coríntios 14, acerca especificamente da ordem para a mulher permanecer calada na Igreja. Assim examinemos o texto de autoria atribuída ao apóstolo Paulo em I Coríntios 14: 34-40 ("34 As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. 35 E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. 36 Porventura saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós? 37 Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. 38 Mas, se alguém ignora isto, que ignore. 39 Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas. 40 Mas faça-se tudo decentemente e com ordem."). Nesse texto, lê-se que há uma direção para a igreja naquela comunidade de que as mulheres fiquem caladas. Portanto, essa ordem corrobora para que as mulheres não possam exercer o sacerdócio e, para alguns, não possam mesmo se expressar na Igreja, estando em todo o tempo caladas. Contudo, a leitura atenta do texto faz-nos compreender que o "autor da carta" está se referindo às mulheres casadas, pois o versículo 35 dá continuidade ao raciocínio do versículo 34 de I Coríntios 14, onde fica clara a mensagem para a mulher casada, que deve estar calada na igreja e sujeita ao seu marido. Certamente, o texto é claro quanto à ordenança do "autor da carta" às mulheres casadas, ele é aplicado para a ordem do culto, em que o apóstolo discorre sobre como os profetas devem se ordenar na igreja, uns após os outros, em dois ou três, e exorta os profetas homens e mulheres daquela congregação em Corinto, dizendo no versículo 36: "36 Porventura saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós?". O "autor da carta" afirma ainda que a mulher casada deve estar calada e se quiser aprender alguma coisa que converse com seu marido, pois ele, "autor da carta" considerava vergonhoso que uma mulher falasse entre os irmãos no culto da igreja ao SENHOR. A ordem do "autor da carta" faz uso da Lei de Moisés e de um mandamento do SENHOR para as mulheres da Igreja de Corinto, para a qual a carta foi endereçada, conforme o versículo 37, de maneira que o "autor da carta" afirma seguir uma direção de DEUS, para a Igreja daquela localidade. A ordem dada pelo "autor da carta" afirma que elas são do SENHOR no versículo 37 ("37 Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor."), todavia em seguida ao versículo 38 o "autor da carta" encerra o raciocínio de exortação dizendo que quem quiser ignorar isso, que ignore ("38 Mas, se alguém ignora isto, que ignore."). O texto de toda carta à Igreja em Corinto é repleto de exortações pelo que a igreja estava se desviando do caminho do SENHOR. Isto é coerente com o entendimento de que a ordem do "autor da carta" para a mulher ficar calada se aplica a igreja em Corinto, uma vez que o apóstolo Paulo comumente faz uso da lei de Moisés para concertar desvios graves na Igreja. Todavia, devemos ter o amor e a paz ao aplicarmos a lei, bem como a clara direção do ESPÍRITO SANTO. Portanto, atentos à própria escritura, respondemos para os que defendem a universalização dessa ordem de calar as mulheres em todas as igrejas o seguinte: entenda-se que quanto à lei, de fato, há sérias proibições para a mulher, e isso tem sido usado por muitos para dizer que a mulher não tem qualquer direito na igreja, de falar e de exercer sacerdócio. Todavia, essa ordem do "autor da carta" seria usada descontextualizada, pois ela também está sujeita aos DOZE, incluindo Matias, na ordem e às decisões conciliares da Igreja no primeiro século, e deve-se considerar as decisões universais do Sínodo de Jerusalém para as igrejas do SENHOR. Como o apóstolo Paulo não poderia estar em rebeldia com a Igreja e com os DOZE, incluindo Matias, sendo ele, Paulo, um missionário daquela igreja em Jerusalém, nem tampouco o SENHOR entraria em discordância consigo mesmo, entende-se que a ordem, como a exortação contida na carta aos Coríntios é restrito àquela congregação de Corinto, pela sua singularidade de estar gravemente desviada, motivo pelo qual o apóstolo usou a lei como conselho de sabedoria da Palavra ou de outra forma a carta pode ser mesmo considerada apócrifa, ou seja, de não ter sido o apóstolo Paulo que inseriu esses textos contraditórios com a são doutrina na carta. Portanto, esse texto deve ser usado em muitas outras questões importantes de cunho espiritual e como tratar certas contendas ou desvios na igreja, que requerem ações específicas e direcionadas por DEUS, além de confirmar outros estudos de cartas e ensinamentos da doutrina, mas sempre em concordância com toda a sã doutrina, de maneira que a sã doutrina não seja negada ou oposta a si mesma, o que seria um absurdo e anátema. Por isso, o Conselho Apostólico da Universal Assembléia da Santa Aliança Cristã ratifica as decisões do Sínodo do Apostolado da Igreja em Jerusalém, ocorrido no primeiro século e descrito em Atos 15, como consenso universal para as igrejas do SENHOR. Neste sínodo de Jerusalém, decidiu-se o seguinte: "23 E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde. 24 Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento, 25 Pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, 26 Homens que já expuseram as suas vidas pelo nome de nosso SENHOR JESUS CRISTO . 27 Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavra vos anunciarão também as mesmas coisas. 28 Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: 29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. 30 Tendo eles então se despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta. 31 E, quando a leram, alegraram-se pela exortação.". Então, pelo Sínodo de Jerusalém, descrito em Atos 15, as mulheres, como os homens, estão universalmente sem o jugo da lei, porque não devemos tentar a DEUS, de forma que a Igreja observará as leis e os estatutos do SENHOR, conforme o § 2º deste artigo, para corrigir desvios do presente século, como ocorreu em Corinto e sabiamente agiu Paulo, segundo a direção do SENHOR naquela situação. Assim, esse Conselho Apostólico da Universal Assembléia da Santa Aliança Cristã não vê nenhum impedimento, na graça do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, para a mulher exercer o sacerdócio e delibera, no presente século, a permissão para que toda a mulher, seja livre ou serva, solteira ou casada, possa se expressar na Igreja como convém aos santos e sujeitas as seus próprios maridos, quando casadas, pregando a palavra, profetizando e participando do sacerdócio, ordeiramente e em obediência ao Sínodo de Jerusalém, ocorrido no primeiro século, com a presença dos apóstolos, anciãos e com toda a igreja da época, bem como pela concordância do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, no versículo 28 de Atos 15, que remonta para a tão grande presença do SENHOR JESUS no meio dos seus discípulos e anciãos e de todo o povo, incluindo aqui o discípulo e missionário Paulo. Considerando ainda as revelações da vontade do SENHOR para que a mulher exerça o episcopado no presente século, pois DEUS não faz acepção de pessoas, conforme Atos 10 ("34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; 35 Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo."). Contudo, pode haver ainda alguém que queira contender conosco acerca da ordem do apóstolo Paulo para que as mulheres estejam caladas na Igreja, então nos permita que verifiquemos o contraditório: na mesma carta aos Coríntios em I Corintios 11:5 ("Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada.") o "autor da carta" ensina a mulher que ora ou profetiza a manter a cabeça coberta. Como, pois, se a mulher deve guardar o silêncio na Igreja pode orar ou profetizar? Se é uma ordem que se cale, para que então ensiná-la a orar ou profetizar com a cabeça encoberta? E por que o "autor da carta" em I Coríntios 11:13 ("Julgai entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu?"), manda que a mulher traga o véu para orar? Trazer para onde? Certamente, que ele quis dizer que ao ir à Igreja, a mulher deve levar o véu, para quando orar ou profetizar estivesse com esse véu em uso sobre a cabeça. Portanto, o contexto se aplica ao ambiente do templo, enquanto congregação e não ao ambiente da casa da própria mulher. Logo, a ordem para a mulher estar calada na Igreja aplicada universalmente a toda a igreja é contraditória, pelos elementos que se tem na carta, o que demonstra que essa ordem se aplica para os casos de rebeldias generalizadas na ordem do culto, de forma a evitar confusões e brigas entre os irmãos e rebeldias das esposas em relação aos esposos. Por isso, o raciocínio final do "autor da carta" em I Coríntios 14:38 dizendo que quem quiser ignorar isso, que ignore ("38 Mas, se alguém ignora isto, que ignore."), desde que se faça tudo com ordem e decência ("39 Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas. 40 Mas faça-se tudo decentemente e com ordem."), aplica-se à igreja universal do SENHOR e encerra a questão relatada pela boca do próprio "autor da carta", ou seja, o "autor da carta" diz, em outras palavras, o seguinte: desde que se faça tudo com ordem e santidade, permito que a mulher fale na igreja, inclusive em línguas, da mesma forma que o homem. Essa condição retira o contraditório, pois o apóstolo retorna à condição de ordem e santidade normais na Igreja, à plena comunhão dos homens e mulheres enquanto irmãos. Assim, esse Conselho Apostólico está plenamente concorde com o Sínodo de Jerusalém, bem como com a concordância em aplicar o bom conselho da lei de Moisés, em situações de claro desvio de doutrina da Palavra de Deus, sem imposição de jugo, de maneira a não permitir que desordenados ou carnais usem da liberdade do SENHOR para porfias e contendas, blasfêmias e ilicitudes, glutonarias e roubalheiras, sodomias e prostituições, idolatrias, culto a imagens e santos seculares, ou qualquer outra forma pecaminosa claramente descrita no evangelho. Portanto, nas situações universais de santidade e ordem da igreja, é perfeitamente normal que a mulher ore e profetize e exerça sacerdócio, semelhantemente aos homens, mas sujeitas aos seus próprios maridos, de forma a manter a ordem do lar. Mas quem sabe possa ainda haver quem não se tenha convencido. Por amor do SENHOR faremos ainda essa afirmativa: Após as muitas exortações o "autor da carta" em I Coríntios 14: 39 ("39 Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas.") ordena que não seja proibido falar em línguas. Essa ordem certamente foi dada no texto para que não se tivesse dúvida de que não se pode proibir a expressão do ESPÍRITO SANTO DE DEUS quando um irmão está falando em línguas, contrapondo-se em entendimento à ordem do versículo 28 em I Corínitos 14 ("28 Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus."). Claro está que se o apóstolo Paulo não tivesse afirmado que não se deve proibir falar em línguas, haveria quem proibisse o falar em línguas. É realmente triste que haja congregações que proíbam falar em línguas e afirmem ser obra do diabo ou de falsos profetas. A falta do discernimento espiritual leva à apostasia. Logo, se o apóstolo reafirma que não se deve proibir falar em línguas, entenda-se que mesmo o irmão homem que deve ficar calado se não houver intérprete certamente falará em línguas se for vontade do SENHOR e não se deve obrigá-lo a parar de falar em línguas, de outra sorte se estaria blasfemando contra o ESPÍRITO SANTO, nem tampouco se deve proibir falar em línguas. Em sentido amplo, mesmo no caso da Igreja em Corinto, as mulheres que estivessem profetizando e falando em línguas não poderiam ser caladas por brutalidade. O "autor da carta" apenas queria servidão ao SENHOR, ou seja, santidade e ordem no culto, com mulheres sábias e sujeitas aos seus maridos e homens sensatos, e todos em ordem no falar na Igreja. Uma mulher insensata sempre tende a querer exercer autoridade sobre o marido. Queremos ainda analisar a ordem universal do SENHOR para a Igreja, ou seja, para seus discípulos homens e discípulas mulheres (a redundância é com propósito): Em Lucas 19:40, o SENHOR desautoriza os farizeus que no versículo 39 queriam que o SENHOR mandasse que seus discípulos se calassem. O SENHOR responde aos farizeus no versículo 40 que se eles se calassem, as próprias pedras clamariam. Certo é que o SENHOR estava falando da multidão de discípulos e não somente dos 12 (doze) discípulos apóstolos, como deixa claro o versículo 37 ("37 E, quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto,"), o que é absolutamente confiável afirmar que a multidão era constituída de discípulos homens e discípulas mulheres, porque homens e mulheres acompanhavam o SENHOR em seu caminhar de sinais e maravilhas. Observemos que os fariseus pretendiam calar os discípulos e discípulas do SENHOR. Leiamos toda a passagem de Lucas 19:28-46 ("28 E, dito isto, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém. 29 E aconteceu que, chegando perto de Betfagé, e de Betânia, ao monte chamado das Oliveiras, mandou dois dos seus discípulos, 30 Dizendo: Ide à aldeia que está defronte, e aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que nenhum homem ainda montou; soltai-o e trazei-o. 31 E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais? assim lhe direis: Porque o Senhor o há de mister. 32 E, indo os que haviam sido mandados, acharam como lhes dissera. 33 E, quando soltaram o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que soltais o jumentinho? 34 E eles responderam: O Senhor o há de mister. 35 E trouxeram-no a Jesus; e, lançando sobre o jumentinho as suas vestes, puseram Jesus em cima. 36 E, indo ele, estendiam no caminho as suas vestes. 37 E, quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto, 38 Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas. 39 E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos. 40 E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão. 41 E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, 42 Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. 43 Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; 44 E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação. 45 E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam, 46 Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores."). Portanto, se as discípulas do SENHOR se calarem, as próprias pedras clamarão. A voz profética não pode ser calada, como nos confirma o "autor da carta", em I Coríntios 14:39 e o SENHOR JESUS CRISTO em Lucas 19:40 e em Mateus 16:18 ( "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;"). Portanto, com quem compararemos os que querem calar universalmente a voz profética das mulheres de DEUS? Logo, é impossível a um apóstolo do SENHOR proibir que as mulheres se calem universalmente, uma vez que foi dada comissão para que elas divulgassem o evangelho pelo próprio SENHOR JESUS CRISTO, como no caso do texto analisado de Lucas 19:28-46 e no caso de Maria Madalena em João 20:11-18. Por isso, mesmo no caso de Corinto, o "autor da carta" teve que ordenar aos esposos das mulheres para que eles as calassem com a autoridade de maridos, pois elas não poderiam ser caladas por força. De maneira que mais uma vez está claro o sentido do texto de que aquela ordem do "autor da carta" para calar as mulheres foi para a correção da rebeldia das mulheres casadas daquela igreja, para aquele contexto. Assim, conclui-se que é impossível calar a voz de DEUS que fala por meio das mulheres de DEUS, quando elas são irrepreensíveis. Queremos ainda, por fim, destacar que as cartas enviadas às Igrejas comumente foram copiadas pelas gerações, de forma que devemos interpretar toda a escritura e livros do evangelho, para evitarmos de seguir alguma heresia inserida no meio dos versículos escritos originalmente ou alguma interpretação errônea da escritura, motivo pelo qual deve-se considerar que há elementos para que consideremos alguns trechos da carta ao de I Coríntios 14 lidos isoladamente levam a um entendimento apócrifo, pois negam a ordem o SENHOR às mulheres de pregar o evangelho enquanto discípulas ao lado dos homens. Pela vida e exemplos do apóstolo Paulo de ter caminhado com muitas mulheres ao longo de seu apostolado, inclusive com companheiras de prisões e servas amadas, entende-se que o apóstolo certamente não desprezou o serviço da mulher e foi muito ajudado por elas, de maneira que o entendimento que foi dado a carta de Coríntios de cuja autoria foi atribuída a esse excelente apóstolo deve ser concertado pela ordem do SENHOR JESUS CRISTO com o todo dos evangelhos, dando assim liberdade a todos os discíspulos do SENHOR. Amada Igreja, mas grande é o amor do SENHOR, e queremos ainda contrapor o "autor da carta" à ordem do Apóstolo Paulo ao discípulo Tito em Tito 2:3-5 ("3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; 4 Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, 5 A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada."): como pois poderá Tito obedecer ao apóstolo Paulo se o apóstolo manda que as mulheres se calem na Igreja em I Coríntios 14? Paulo está contra Paulo? A que ordem Paulo obedecerá? Como pois as anciãs ensinarão as mulheres jovens se não podem emitir sons? Em que tempo esteve permitido que as mulheres falassem e depois lhes foi proibido falar? Ou acaso podem as anciãs falarem, mas as mulheres que forem casadas e jovens devem ficar caladas? Quem sabe alguém possa argumentar que Paulo falava que as mulheres idosas deveriam ensinar as moças somente pelo exemplo, sem nenhuma emissão de som? Certamente que se Tito ensinasse as mulheres idosas a ficarem caladas, esse exemplo ensinaria as mulheres jovens a se calarem também, mas como seriam ensinadas pelas velhas a respeitarem os maridos e a cuidarem do lar nos muitos assuntos da vida conjugal com o marido e do dever da casa? E quando uma mulher é anciã e quando ela é jovem? Quem julgará a irmã universalmente e se assentará no trono do juízo de Deus? Portanto, o apóstolo Paulo tendo ele escrito I Coríntios 14, poderia somente se ferir a algum grupo de irmãs que estivessem fazendo coisas terríveis, levando a igreja à desordem e desobediência. Ora, ponderemos então que os ensinamentos do apóstolo para as mulheres é que sejam irrepreensíveis, mestras do bem, ensinadoras do evangelho para as moças, cuidadoras e boas donas de casa, como deve ser também o homem, mestres do bem, ensinadores do evangelho, mas que, no papel do matrimônio, o homem é o cabeça em relação a sua própria mulher.
Amada Igreja do SENHOR, em Atos 1:12-14 ("12 Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. 13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago. 14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos."), há uma descrição evidente, que narra a condição da Igreja formada pelo SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, antes da crucificação. As mulheres estavam com os doze, lado a lado, em oração no templo, sendo elas mesmas testemunhas oculares dos ensinamentos e testemunhos do nosso SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO. Permitam-me que eu pergunte a vós: Onde está a primazia? Certamente, que as mulheres são de fato os epíscopos primazes dos apóstolos do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, uma vez que elas foram as cooperadoras fiéis do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO ao longo de sua caminhada, em carne, antes da crucificação e permaneceram fiéis ao SENHOR, ainda que o MESTRE estivesse pregado no madeiro, e ainda que o puseram no túmulo e após a ascenção do SENHOR ao céu, essas mulheres permaneceram fiéis ao SENHOR como cooperadoras diretas dos DOZE apóstolose. Somente depois, outros Anciãos foram levantados na Igreja por consenso dos DOZE apóstolos, incluindo Matias, ou seja, por comum acordo entre eles, em um momento de perseguição da Igreja, motivo pelo qual era prudente protejer as mulheres e levantar varões homens cheios do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, onde muitos foram martirizados.
Em Atos 9:36-42 ("36 E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. 37 E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto. 38 E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois homens, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles. 39 E, levantando-se Pedro, foi com eles; e quando chegou o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera quando estava com elas. 40 Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se. 41E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva. 42E foi isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor."), a discípula Tabita é ressuscitada pelo SENHOR, mediante ordem do apóstolo Pedro, em o nome do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO. Nessa passagem, o apóstolo Pedro atendeu aos pedidos das viúvas ao ser levado por dois discípulos até o local onde Tabita se encontrava morta. Este milagre mostra que assim como Deus ressuscitou a Lázaro, estando o SENHOR presente em carne, DEUS ressuscitou a Tabita, estando o apóstolo Pedro investido da autoridade espiritual do SENHOR. De maneira que Deus não fez acepção de Lázaro ou Tabita, de homem ou de mulher.
No contexto de Atos 10:34-36 ("34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; 35 Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo. 36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o SENHOR de todos)"), o apóstolo Pedro é convencido pelo SENHOR DEUS de que não há acepção de pessoas perante o SENHOR, nem de judeu ou gentil, homem ou mulher. Essa passagem mostra claramente que tanto homens livres ou servos, mulheres livres ou servas, judeus ou gentios, estão sob a graça do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, uma vez que (antes mesmo do batismo nas águas) veio sobre os que ouviam a Palavra que Pedro declarava a respeito do Salvador o ESPÍRITO SANTO DE DEUS, conforme Atos 10:44-48 ("44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. 45 E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. 46 Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus. 47 Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo? 48 E mandou que fossem batizados em nome do SENHOR. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias."). Observe-se que em Atos 11, o apóstolo Pedro teve que se explicar para os demais apóstolos acerca de seu ato de ir aos gentios, o que não era lícito ao judeu. Essa passagem mostra-nos que, até aquele momento, os apóstolos mantinham seus entendimentos e costumes judaicos a respeito de muitas questões. Ao fazer-lhes uma exposição, Pedro então testemunha mais essa mudança na Igreja, pois logo se apaziguaram e glorificaram a Deus dizendo: "Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para a vida", conforme Atos 11:18. Percebe-se claramente que o ESPÍRITO SANTO DE DEUS, o MESTRE, estava ensinando aos apóstolos e demais discípulos a vontade de DEUS sob a graça do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, que agora já ascendera ao Pai.
Os apóstolos em Atos 14:23 ("23 E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao SENHOR em quem haviam crido.") elegeram Presbíteros homens em cada igreja e os encomendaram ao SENHOR. Observe-se que a escolha dos Anciãos homens foi feita por comum consentimento, ou seja, os apóstolos consentiram, escolheram Presbíteros para a igreja, sem, no entanto, fazer qualquer proibição às mulheres ao exercício do episcopado. É notável que os critérios para a escolha desses Epíscopos não foram anotados, o que deixa em aberto que poderiam ser homens velhos solteiros, casados ou viúvos. No entanto, como os 12 (doze) apóstolos, incluindo Matias, já haviam escolhido os diáconos, não seria difícil entender que seriam os mesmos critérios, ou seja, novamente não há acepção de estado matrimonial, mas apenas que sejam homens de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria, anotados em Atos 6:1-6, destacando-se o versículo 3 ("1 ORA, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. 2 E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. 3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. 4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. 5 E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; 6 E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos."). No entanto, essa diversidade de critérios que varia com o tempo e o lugar, dentro dos fundamentos do amor do SENHOR, em nada nos surpreende e nem é contradizente, pois veja atentamente que era autoridade dos apóstolos escolherem em concordância sobre as questões como melhor fosse para a Igreja naquele contexto, conforme ordem do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO em Mateus 18:18-20 ("18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19 Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. 20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles."). Todavia essa ordem de Mateus 18:18-20 estende-se às lideranças da Igreja no presente século, de forma que, em uma igreja, a escolha de Presbitidas (Tito 2:3) é uma questão que a liderança da igreja tem autoridade e liberdade para consentir, sem estar acrescentando nada novo, mas apenas reconhecendo a chamada do ESPÍRITO SANTO DE DEUS às mulheres, considerando ainda a ordem do apóstolo Paulo a Tito em Tito 2:3, e oficializá-las como episcopisas, segundo essa ordem do SENHOR em Mateus 18:18-20, sem estar em desobediência aos Atos dos Apóstolos. Neste ponto, precisamos deixar claro que para o contexto de época, ter homens a frente da igreja era mais seguro e menos temeroso em virtude das perseguições que a igreja passava, conforme relata o contexto de Atos 14:23 ("18 E, dizendo isto, com dificuldade impediram que as multidões lhes sacrificassem. 19 Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de Icônio que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto. 20 Mas, rodeando-o os discípulos, levantou-se, e entrou na cidade, e no dia seguinte saiu com Barnabé para Derbe. 21 E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio e Antioquia, 22 Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus. 23 E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao SENHOR em quem haviam crido." ). Assim é razoável entender que as mulheres foram "escondidas" por eles, de forma que a tomada de decisão da igreja está sempre balizada no bom senso, no amor e na paz, sem distinção por julgamento carnal, mas segundo for da melhor prática do amor entre os irmãos. Por isso, é perfeitamente racional porque os apóstolos escolheram em acordo somente homens para serem anciãos naquele momento. Reconheça-se que não foi dada nenhuma ordem escrita do SENHOR JESUS para os criérios e a forma de escolha da liderança da Igreja que os DOZE, incluindo Matias, deveriam seguir, mas que apenas se faça a vontade de DEUS PAI como discípulos que somos, sem acepção de pessoas. Por isso, em regiões de perseguição da cristandade, com riscos de vida, bem como em situações de clara calamidade, o Conselho Apostólico entende que melhor é a escolha de homens para estarem a frente daquela igreja local, pelo critério da prudência e preservação da integridade física da mulher, estando ainda em conformidade com o § 8º do Art. 13 º, nesta Constituição.
Comumente, ouve-se falar que a formação da Igreja somente com homens como liderança foi uma escolha do SENHOR, no modelo dos DOZE apóstolos homens. Devemos mesmo lembrar que a escolha dos DOZE apóstolos foi uma prerrogativa somente do FILHO DO DEUS VIVO, JESUS CRISTO, e de nenhum homem mais. O SENHOR não precisou de conselho ou de consenso de qualquer outro para escolher seus discípulos do grupo dos DOZE apóstolos, de forma que ele é soberano sobre a Igreja, sobre os céus e sobre a Terra, sobre a vida e sobre a morte. Desta maneira, entender que era a única vontade Dele que somente homens liderassem pelo critério da escolha dos DOZE é falar o que Ele não disse, pois, se fosse assim, ele não teria dado liberdade de decisão aos seus próprios discípulos apóstolos em Mateus 18:18-20, que tinham inclusive a liberdade para eleger mulheres para presidir igrejas, e não teria dado Palavra e ordem à discípula Maria Madalena. Portanto, os argumentos do uso do "Modelo dos Doze" como forma de dizer que essa era única vontade de DEUS para a formação da liderança da Igreja somente com homens são carnais, pois negam e contradizem outras ordens do SENHOR, principalmente Mateus 18. Se essa autoridade não tivesse sido dada à Igreja, todo o movimento reformista de Lutero e demais seriam heréticos e rebeldes, uma vez que a autoridade da Igreja estava com as denominações tradicionais daquele século XIV, denominações tais que estavam estabelecidas e desviadas ao longo de séculos de existência. Todavia, o ESPÍRITO SANTO se apresenta notavelmente entre as igrejas reformadas, por estarem livres das idolatrias e dogmas de homens, em geral. Outros ainda alegam que na igreja somente um homem pode liderar como cabeça, pois o SENHOR é homem e Deus apenas levantou homens como líderes ao longo de toda a história bíblica: Como já tem sido demonstrado, é falacioso dizer que o SENHOR não levantou mulheres como líderes, mas se alguém quer contender quanto a isso, que o cabeça da Igreja deve sempre ser homem, lembremo-nos que o SENHOR JESUS CRISTO é o único e verdadeiro cabeça da Igreja e nunca deixou de ser, pois ele ressuscitou dentre os mortos e está no meio de nós até os dias de hoje, sendo ele mesmo o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas, de maneira que o SENHOR JESUS é o cabeça da Igreja, de forma que não há mais argumento contra a mulher. Veja que esse argumento de que somente o homem deve sempre liderar ou presidir é carnal, pois desconsidera que o SENHOR é presente e vive eternamente: o SENHOR é o VERDADEIRO HOMEM E VERDADEIRO DEUS. Portanto, não se deve proibir que mulheres exerçam o episcopado ou que presidam entre os epíscopos, porque se medes com essa medida, certamente que te medirão a ti. Mais nos importa servir a DEUS do que aos homens.
Queremos ainda expor o critério da eleição do epíscopo, conforme I Timóteo 1 ("CAPÍTULO 3, 1 ESTA é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. 2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3 Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 4 Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia 5 (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); 6 Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. 7 Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo. 8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; 9 Guardando o mistério da fé numa consciência pura. 10 E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. 11 Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. 12 Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas. 13 Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus. 14 Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa; 15 Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. 16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória."). Neste contexto, o apóstolo Paulo era um missionário da Igreja estabelecida em Jerusalém, e, naquela descrição, escolheu homens casados maduros como líderes anciãos da Igreja, indo ao encontro do consenso feito pelos DOZE apóstolos, incluindo Matias, para aquele momento. Veja que isto vai em mesma direção do costume judaico de ter o governo do povo baseado em conselhos de anciãos, gerando maior aceitação pelos judeus e melhor segurança para um contexto de perseguição. Portanto, o apóstolo Paulo apenas teve o mesmo entendimento do consenso dos DOZE apóstolos, incluindo Matias, descrito em Atos 14:23, o que era perfeitamente racional para as condições do primeiro século. Todavia, mais adiante, o apóstolo dos gentios, Paulo, levandou mulheres idosas, as anciãs, para discipular as mulheres jovens, como nos declara Tito 2:3-5 ("3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; 4 Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, 5 A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.") em grego transliterado ("2 presbutidaV wsautwV en katasthmati ieroprepeiV mh diabolouV mhde oinw pollw dedoulwmenaV kalodidaskalouV 4 ina swfronizwsin taV neaV filandrouV einai filoteknouV 5 swfronaV agnaV oikourgouV agaqaV upotassomenaV toiV idioiV andrasin ina mh o logoV tou qeou blasfhmhtai") ou Titos 2:3 original ("πρεσβύτιδας ὡσαύτως ἐν καταστήματι ἱεροπρεπεῖς, μὴ διαβόλους μηδὲ / μὴ οἴνῳ πολλῷ δεδουλωμένας, καλοδιδασκάλους,"). Aqui em Tito 2:3-5 temos o exercício do pastoreado das "mulheres idosas", ou seja, da Presbitidas (a palavra Presbitida vem do grego Presbutidas que quer dizer mulheres idosas, velhas, anciãs, semelhante a Presbítero ou Presbuterou, que quer dizer homem ancião, velho). Portanto, essa prática de nomear somente homens como epíscopos expressa o consenso dos DOZE apóstolos, incluindo Matias, em dado momento da história apostólica, mas não foi impedimento para que o Apóstolo Paulo encarregasse as as Presbitidas de ensinar e cuidar das mulheres jones, de maneira que o entendimento de que somente homens podem pastorear a Igreja, proibindo as mulheres denota um claro uso de força e poder de alguns que inseriram nas regras seculares da Igreja a proibição ao sacerdócio da mulher, endurecendo o coração e não permitindo que o chamado da mulher pelo ESPÌRITO SANTO DE DEUS fosse manifesto livremente. Este desvio do uso de força e poder foi mantido pela maior parte das igrejas até os dias de hoje, notoriamente pelo costume, pela tradição que foi passada de geração em geração e que se foi desviando ao longo dos séculos e tantos ritos e entendimentos doutrinários. Todavia, pelo evangelho do primeiro século, nunca houve uma ordem de proibição à mulher, mas apenas a consolidação de condições culturais e tensões de perseguição do primeiro século, que se estendeu por muitos outros séculos e mesmo hoje no século XXI ocorre em alguns países do mundo, que perseguem brutalmente os cristãos, sejam homens, mulheres e crianças. Por isso, a observação atenta dos evangelhos revela que as mulheres se consolidaram em Igrejas que se reuniam em suas próprias casas, onde havia segurança e elas eram, com seus esposos quando casadas, as líderes daquelas congregações. Portanto, deve-se considerar o bom senso e as mudanças que ocorreram já em cerca de XX séculos de cristianismo, que geraram condições que permitem que as mulheres excerçam institucionalmente e sacerdotalmente a liderança sem riscos de vida proeminentes, bem como nos casos de perseguição da Igreja, o que torna as decisões dinâmicas e conciliares, para cada situação, sem tradicionalismos, mas pelo critério do que for melhor para todos, nos termos do amor, da piedade e da santidade. A representação institucional do papel da mulher é tão somente o reconhecimento do fato de ter havido o pastoreado e liderança da mulher na Igreja. Lembremos que no primeiro século a Igreja não era institucionalizada como governo secular organizado em entidades reconhecidas pelo Estado, portanto, qualquer formação fiel de modelo da Igreja institucionalmente deve considerar o papel da mulher no conjunto da obra em toda a plenitude da graça do SENHOR e dos escritos dos evangelhos no primeiro século. O modelo secular de uma igreja institucionalizada segue, como o Estado de Direito, os princípios do direito do homem e da mulher, e não podem ser ignorados ou omitidos, nem na lei do homem, nem na lei da liberdade do ESPÍRITO DE DEUS.
Em Tito 1 ("CAPÍTULO 1, 1 PAULO, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade, 2 Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; 3 Mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador; 4 A Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: Graça, misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e da do SENHOR JESUS CRISTO, nosso Salvador. 5 Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: 6 Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. 7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; 8 Mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante; 9 Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. 10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, 11 Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância."), o apóstolo Paulo dá ordem a Tito para levantar Epíscopos e lhe dá critérios claros e objetivos para escolha desses anciãos. Veja que Paulo exige homens casados como epíscopos, semelhante ao consenso dos Doze, incluindo Matias, para aquele século, incluindo Matias, descrito em Atos 14:23. A história de Paulo como apóstolo demonstra uma singularidade da escolha do SENHOR JESUS em Paulo como vaso eleito, uma vez que seria contradizente um homem solteiro dizer que somente homens casados podem ser epíscopos. Ora, um apóstolo é também um epíscopo. No entanto, anote-se ainda que é possível haver exceções tanto para os homens como para as mulheres, conforme a eleição do próprio SENHOR JESUS CRISTO, como o próprio Paulo o era, enquanto epíscopo solteiro. Se não houvesse condições especiais de exceções, Paulo seria repreensível frente aos anciãos casados, o que sabemos de fato é que o apóstolo Paulo era amado pelos irmãos e tinha notória autoridade na Igreja entre todos. Portanto, os critérios usados por Paulo aplicamos à igreja, mas sem restrições à mulher casada, que pode servir como episcopisa sendo esposa de um só marido, em condições de segurança local. Admitimos, no entanto, que há situações especiais reveladas pelo ESPÍRITO SANTO em que esses critérios apontados pelo apóstolo Paulo podem ser movidos. Tudo isso sempre com a santidade no SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO. Vê-se que não se deve criar obstáculos à pregação do evangelho, mas sim que devemos edificar a obra com sabedoria sobre os fundamentos apostólicos do SENHOR JESUS CRISTO, buscando sempre a obra de ouro.
Amada Igreja, em Tito 2 ("1 TU, porém, fala o que convém à sã doutrina. 2 Os velhos, que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência; 3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; 4 Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, 5 A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. 6 Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. 7 Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, 8 Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. 9 Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo, 10 Não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador. 11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, 12 Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, 13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; 14 O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. 15 Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.,") o apóstolo Paulo dá ordem para que seu discípulo Tito pregasse o evangelho, como se destaca no verso 1, e que ensinasse os velhos, as mulheres idosas, os jovens e os servos. Na doutrinação das mulheres idosas, conforme o versículo 3, o apóstolo manda que Tito as ensine, semelhantemente aos homens velhos, a serem sérias no viver, santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem, para que elas ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a Palavra de DEUS não seja blasfemada. No texto, o apóstolo Paulo sabiamente ensina o exemplo que as mulheres idosas devem mostrar em suas vidas, bem como o ensinamento que elas devem repassar às mulheres novas. Neste contexto, o apóstolo está mandando que as mulheres anciãs ensinem as moças jovens, ou seja, como devem ser discipuladas pelas anciãs. Isto é coerente com a necessidade de que anciãs ensinem as moças jovens, uma vez que a Igreja estava se formando. Esta tarefa de ensinar a sã doutrina é típica do encargo do Presbítero, portanto as mulheres velhas, de fato, estavam cumprindo o encargo de discipular, de cuidar das mulheres jovens, o que entendemos ser muito prudente e eficaz. Maravilha das maravilhas é o SENHOR JESUS CRISTO. Ora, a este encargo de ensinar, cuidar, prover chama-se pastorear e são atividades do espiscopado. Portanto, pode-se concluir que as anciãs estavam encarregadas de auxiliar os Presbíteros no pastoreado das mulheres jovens, o que é um exercício da episcopê. Este fato lhes dá o direito de serem consideradas episcopisas na Igreja. Portanto, é lícito e justo que a liderança da Igreja, dentro de condições de normalidade, reconheça e legalize o episcopado das mulheres, com desses critérios apontados por Paulo para a anciã e segundo as características do episcopado feminino e mesmo ampliando o serviço da mulher ao pleno episcopado pela concordância do Presbitério. Queremos que o discernimento do episcopado feminino tenha como coluna principal o fato de que é bom que as moças e mulheres velhas ou casadas da Igreja sejam discipuladas e atendidas por episcopisas anciãs, de forma a manter a prudência e sóbria vigilância quanto aos papéis do homem e da mulher, assim como é bom que os jovens e homens velhos ou casados sejam discipulados e atendidos pelos epíscopos anciãos, de maneira a evitar escândalos, infâmias e tentações, de preferência sempre em grupos de dois epíscopos. Todavia, as episcopisas podem ministrar na pregação do púlpito a toda a Igreja como faz o epíscopo, conforme a discípula Maria Madalena contou as boas novas aos discípulos apóstolos do SENHOR por ordem do próprio SENHOR, em João 20:11-18, sem restrições. Por isso, o Conselho Apostólico entende ser essa uma boa prática aconselhada pelo apóstolo Paulo e ordenada pelo SENHOR.
Lendo as escrituras sagradas em Atos 6:1-8 ("1ORA, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. 2 E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. 3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. 4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. 5 E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; 6 E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. 7 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé. 8 E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo."), podemos extrair do texto o entendimento de que naqueles dias com o crescimento da Igreja já com milhares de irmãos, houve a necessidade de se eleger servos dentre os discípulos para servirem no serviço cotidiano às viúvas. Os 12 (doze) apóstolos do SENHOR JESUS, incluindo Matias, disseram à Igreja que escolhesse dentre os irmãos sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para servirem no minstério cotidiano. Foram então escolhidos, com a alegria da multidão, a Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Temos no relato o critério dos Doze apóstolos, incluindo Matias, para a escolha desses "Diáconos" da igreja. Nesses critérios, não foram citados os quesitos matrimoniais, mas tão somente que fossem sete homens de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria. Portanto, o critério do casamento foi uma decisão ocorrida depois e relatada pelo apóstolo Paulo, em que o apóstolo Paulo descreve em 1 Timóteo 3:12 que o diácono seja marido de uma só mulher. Logo, um diácono desses dois casos pode ser solteiro ou casado, desde que seja cheio do ESPÍRITO SANTO e sabedoria e seja irrepreensível. Ora, se o apóstolo Paulo teve liberdade para escolher diáconos homens casados, então entende-se que a liderança da Igreja também pode escolher mulheres, sejam casadas ou mesmo solteiras para servir à diaconia do serviço cotidiano. Isso é confimado em Romanos 16:1-2 ("1 RECOMENDO-VOS, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia, 2 Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.") ou na versão grega transliterada de Romanos 16:1-2 ("1 sunisthmi de umin foibhn thn adelfhn hmwn ousan [kai] diakonon thV ekklhsiaV thV en kegcreaiV", 2 ina authn prosdexhsqe en kuriw axiwV twn agiwn kai parasthte auth en w an umwn crhzh pragmati kai gar auth prostatiV pollwn egenhqh kai emou autou"), em que o apóstolo Paulo encomenda Febe aos irmãos que se reuniam na casa de Áquila e Priscila. Portando, aplicando os critérios dos doze apóstolos, incluindo Matias, em Atos 6:1-8 e do apóstolo Paulo em Romanos 16:1-16, e ainda considerando a jurisprudência ocorrida por meio da serventia da diaconisa Febe, descrito em Romanos 16:1;2, pode-se afirmar, com toda a certeza e justiça, que as mulheres casadas ou solteiras podem servir como "diáconos", que são as diaconisas. Ora, observamos que o ordenamento foi feito por meio de imposição de mãos dos apóstolos e orações, descrito em Atos 6:6 ("6 E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos."), portanto, os Diáconos são sacerdotes reconhecidos para o serviço cotidiano de servir os órfãos e as viúvas em suas tribulações e nas demais Diaconias da Igreja, o que nos garante por afirmação da escritura sagrada que as mulheres podem exercer o sacerdócio na Igreja.
Em Atos 16: 14;15 ("14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o SENHOR lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. 15 E, depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao SENHOR, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso."), Lídia é usada por Deus para o serviço da mordomia cristã, acolhendo os então missionários Paulo e Silas.
Em Atos 18:24-28 ("24 E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras. 25 Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do SENHOR, conhecendo somente o batismo de João. 26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga; e, quando o ouviram Priscila e Áqüila, o levaram consigo e lhe declararam mais precisamente o caminho de Deus. 27 Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos, e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam. 28 Porque com grande veemência, convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo."), o texto bíblico nos revela que Apolo foi discipulado por Priscila e Áquila. Se é verdade o entendimento que universalmente a mulher não pode ensinar a Palavra de Deus, nem mesmo falar ou exercer sacerdócio, como pois Priscila discipulou a Apolo? Certamente, que os caminhos de Deus são maiores do que os dos homens e que o próprio contexto se explica. Priscila é notoriamente um liderança da igreja local, quando já o missionário Paulo se ia consolidando como apóstolo na Igreja. Sabemos também que Priscila era esposa de Áquila, conforme Atos 18:2, o que nos dá a certeza de que Priscila era mulher e que, ao lado do marido, fazia a obra de Deus, o que é um claro testemunho bíblico de que, na Igreja do primeiro século, Áquila e Priscila tinham a estatura de Epíscopos ao lado do apóstolo Paulo. Portanto, é licito à mulher ser uma episcopisa, com o respeito da igreja. Em Romanos 16:3-5 ("3 Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus, 4 Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios. 5 Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acaia em Cristo."), o apóstolo Paulo chama Priscila e Áquila de seus cooperadores, o mesmo tratamento dado a Timóteo em Romanos 16:21, e a outros epíscopos, o que dá evidente autoridade episcopal a Áquila e a sua esposa, pela autoridade que vinha do apóstolo Paulo, no SENHOR. Isso é tanto real que Áquila e Priscila reuniam a igreja em sua própria casa, tratamento que é próprio dos pastores, de reunir os irmãos em casa para ensiná-los a Palavra do evangelho e comum mesmo nos dias de hoje, de maneira que a igreja se estabelece e cresce em família. Observamos que o ambiente do lar usado como templo para reunião dos irmãos em Igreja favoreceu o crescimento do espiscopado da mulher, uma vez que oferecia melhores condições de segurança para elas em face das perseguições que aflingiam a igreja naquela região.
Retomando novamente o texto de Romanos 16:1-16 ("1 RECOMENDO-VOS, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia, 2 Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo. 3 Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus, 4 Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios. 5 Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acaia em Cristo. 6 Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós. 7 Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo. 8 Saudai a Amplias, meu amado no SENHOR. 9 Saudai a Urbano, nosso cooperador em Cristo, e a Estáquis, meu amado. 10 Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da família de Aristóbulo. 11 Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no SENHOR. 12 Saudai a Trifena e a Trifosa, as quais trabalham no Senhor. Saudai à amada Pérside, a qual muito trabalhou no SENHOR. 13 Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha. 14 Saudai a Asíncrito, a Flegonte, a Hermes, a Pátrobas, a Hermas, e aos irmãos que estão com eles. 15 Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão. 16 Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo. As igrejas de Cristo vos saúdam."), após cuidadosa leitura, observa-se a igreja descrita pelo apóstolo Paulo, que se reunia familiarmente, na casa de Áquila e Priscila. Áquila como chefe da casa e sua esposa detinham a liderança do grupo. No versículo 1, encontramos ainda a pessoa de Febe, que é descrita com notória precisão de atuar na diaconia. Febe fora encomendada por Paulo nos versículos 1 e 2 à Igreja da casa de Priscila e Áquila, Áquila e Priscila, fazendo mensão também da sua mordomia cristã e pedindo que a suprissem em tudo como convém a santos, conforme Romanos 16:1 e 2. Vê-se a precisa descrição missionária do encontro de uma ministra de uma igreja com os irmãos de outra igreja, encomendada pelo apóstolo, mostrando, portanto, que a mulher, como exemplifica Febe, também é missionária na Igreja do primeiro século, o que não poderia ser diferente, pois os missionários também são sacerdotes do SENHOR. A diaconisa Febe é também chamada de protetora, sendo portanto uma mulher de autoridade espiritual, capacitada ao episcopado. A análise do texto em grego deixa claro que Febe era diaconisa da igreja de Cencréia e atuou também como missionária. Podemos ainda concluir que é bom que a esposa do epíscopo seja uma episcopisa enganjada na obra e semelhantemente que o esposo de uma episcopisa seja um epíscopo enganjado na obra, desde que ambos tenham o chamado episcopal em suas vidas.
Em Romanos 16:7 ("1 RECOMENDO-VOS, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia, 2 Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo. 3 Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus, 4 Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios. 5 Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acaia em Cristo. 6 Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós. 7 Saudai a Andrônico e a Junias, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo."), a leitura do evangelho revela que houve entre seus membros uma mulher chamada Junias de reconhecida estatura sacerdotal, pois era companheira de prisão, e era destacada entre os apóstolos, portanto Junias é uma Ministra de Missões do Evangelho do tipo "apostoloi". Observe que o texto explica que Junias e Adrônico conheceram os Apóstolos do SENHOR, os DOZE, incluindo Matias, que foram antes de Paulo em Cristo, o que nos convence de que se tratou de uma discípula do SENHOR mais antiga do que Paulo, num momento em que não havia distinções entre homens e mulheres na Igreja. Observe-se que o apóstolo Paulo trata os DOZE, incluindo Matias, exatamente com essa expressão de dizer que antes dele eram apóstolos em Gálatas 1:17 ("Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco."). Portanto, estava consolidada a liderança de mulheres na Diaconia Apostólico. Há entendimentos em correntes teológicas de que Junias, no contexto, era uma "apostolo". Queremos registrar que ao considerar Junias uma missionária que conheceu Paulo e outros apóstolos, e foi companheira de prisões, também faz dela uma missionária do tipo "apostolo", uma "enviada" no sentido dos "apostoloi" enviados pelos 12 (doze), incluindo Matias. Desta forma, tanto num entendimento, quanto no outro, claramente a mulher Junias era uma "apostolo" missionária no meio dos apóstolos. Quanto aos questionamentos se Junias era mulher, o Epíscopo Jailson Mário dos Santos Pereira recebeu do ESPÍRITO SANTO DE DEUS tanto a visão da passagem bíblica, com a confirmação do SENHOR por sinais e prodígios do ESPÍRITO SANTO DE DEUS de que Junias era mulher. O Conselho Apostólico reconhece Junias como uma Ministra do Evangelho, o que dá a ela o direito de ser uma Ministra da Diaconia Apostólica. A Diaconia Apostólica, é uma manifestação espiritual do encargo dado pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS ao homem e à mulher para exercer autoridade apostólica pelo ESPÍRITO SANTO em missões de fundar igrejas e no pastoreio das mesmas, como os DOZE, incluindo Matias. Observe-se que o apostolado de Judas, o traidor, foi ocupado por Matias em sorteio, mas com a revelação de Maria Madalena, e ainda de Paulo e as revelações de mais apóstolos como Tiago e Barnabé, dá-se por indefinida a eleição pelo SENHOR para o décimo segundo apóstolo, enquanto Coluna de Jerusalém Espiritual, de maneira que todos os demais discípulos do SENHOR podem ser "epíscopos" ou "enviados" servindo na condição de Ministros da Diaconia Apostólica e aos que alcançaram o apostolados, são na carreira candidatos a eleição de DEUS aos DOZE apóstolos no Paraíso.
Amados, em I Coríntios 1:11 ("1 PAULO (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes, 2 À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR JESUS CRISTO, Senhor deles e nosso: 3 Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do SENHOR JESUS CRISTO . 4 Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo. 5 Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento; 6 (Como o testemunho de Cristo foi mesmo confirmado entre vós). 7 De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso SENHOR JESUS CRISTO , 8 O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso SENHOR JESUS CRISTO . 9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor. 10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso SENHOR JESUS CRISTO, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. 11 Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós."), o apóstolo Paulo dá uma descrição de contendas e desvios que ocorriam na igreja de Corinto, em particular dos da casa de Cloé. Nessa descrição, vê-se que tanto Paulo como Apolo são comparados com Pedro e com o próprio SENHOR. Isso mostra a carnalidade que estava se inserindo entre os irmãos e que alguns iam após o entendimento de homens. Por isso, amados, considerai isso: seja homem, seja mulher, todos são de Cristo. Quem é Paulo e quem é Apolo? Cristo não está dividido. Atentai para a humildade do apóstolo Paulo e vede que as mulheres, como Paulo e Apolo, têm a mesma expressão e direito no sacerdócio do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, segundo a graça e a vontade do SENHOR.
Queremos que sejam observadas as expressões do apóstolo Paulo já consolidado como apóstolo do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO e grande obreiro da obra do SENHOR JESUS. O apóstolo Paulo passa a se referir aos anciãos da igreja como Cooperadores, inserindo-se a si mesmo neste contexto, conforme as seguintes passagens: Romanos 16:3 ("Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus"); I Corintios 3:9 ("Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus"); II Corintios 1:24 ("Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé"); Filipenses 4:3 ("E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida."); Colossenses 4:11 ("E Jesus, chamado Justo; os quais são da circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores no reino de Deus; e para mim têm sido consolação."), Filemom 1:24 ("Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores."). Inegavelmente, o apóstolo Paulo conta mulheres como cooperadoras, da mesma forma que aos seus discípulos homens, o que deixa claro que o entendimento do apóstolo nivela homens e mulheres no serviço do evangelho. Portando, os cooperadores eram, de fato e de direito, epíscopos que se consolidaram no apostolado de Paulo. Assim, os evangelhos deixam o registro que, de fato, as mulheres eram dispenseiras da casa de DEUS e tanto cooperavam quanto auxiliavam na cooperação do corpo da Igreja, o que lhes dá autoridade de episcopisas, uma vez que elas realizavam tarefas do episcopado ao apascentar o rebanho de DEUS, com claro encargo de cuidar do rebanho do SENHOR, como o caso de Priscila, esposa de Áquila, e inserida como cooperadora do apóstolo Paulo. Observe-se que, no contexto de época, a palavra epíscopo tem o sentido de supervisor das ovelhas de DEUS, separados por DEUS, que é empregado aos cooperadores do SENHOR enquanto anciãos, sem denotação de exercício de "poder dominador", mas sim como o exemplo do rebanho em espírito de mansidão. Toda a autoridade vem do SENHOR DEUS TODO PODEROSO em seu FILHO JESUS CRISTO.
Irrefutável é ainda o fato que, em Jesus Cristo, todos os Homens são sacerdotes. Entenda-se que homens aqui é aplicado no sentido de humanidade, ou seja, a homens e a mulheres. Portanto, todos os irmãos em CRISTO são reis e sacerdotes pelo cumprimento da promessa do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO à Igreja, que nos remiu e nos fez reis e sacerdotes para DEUS e seu Pai, conforme nos conta o apóstolo João em Apocalipse 1:4-8, em específico o versículo 6 (" 4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; 5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, 6 E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém. 7 Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. 8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.") e pela revelação celestial de Apocalipse 5:5-11, em específico o versículo 10 ("5 E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos. 6 E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. 7 E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. 8 E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. 9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; 10 E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. 11 E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,"). O versículo 9 de Apocalipse 5 revela a natureza celestial do homem, enquanto salvo no SENHOR, pois não há acepção de homens e de mulheres. Celestialmente, somos como anjos do SENHOR. Assim, apregoar que a mulher não pode exercer o sacerdócio é anátema, posto que nega a salvação do SENHOR e as santas escrituras de DEUS. Assim, o herege que nega o sacerdócio da mulher deve se arrepender e voltar ao primeiro amor do SENHOR.
Desta forma, todos os Homens em JESUS CRISTO, Homens enquanto humanidade, no sentido aplicado em Apocalipse 1:4-8 e Apocalipse 5:9-11, ou seja, homens e mulheres em JESUS CRISTO, são reis e sacerdotes do SENHOR universalmente e celestialmente, e poderão receber nomeação como sacerdotes ativos nos termos desta Constituição, cumpridos os dispositivos estatutários. Assim, são cumpridas as ordens do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO para a Igreja, que nos remiu e nos fez reis e sacerdotes para DEUS e seu Pai, conforme nos conta o apóstolo João em Apocalipse 1:4-8, em específico o versículo 6 (" 4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; 5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, 6 E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém. 7 Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. 8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso."). A ainda conforme obediência e temor à revelação celestial de Apocalipse 5:9-11, em específico o versículo 10 ("9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; 10 E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. 11 E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,"). Pois, há ordem do SENHOR de que quem acrescentar ou retirar o entendimento do livro da Profecia de Apocalipse será castigado com todas as pragas decorrentes da Profecia, conforme Apocalipse 22:17-21 ("17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. 18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; 19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. 20 Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. 21 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém."). Logo, para os que negam o sacerdócio da mulher, as pragas deste livro virão sobre eles, por mudarem o entendimento da salvação do SENHOR, pois está escrito: "9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; 10 E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.".
Considere-se ainda que o SENHOR deu a este Jailson, fundador da Universal Assembléia da Santa Aliança Cristã, sinais e maravilhas e visões que confirmaram tanto a Palavra do evangelho revelada, quanto a vontade do SENHOR, que a mulher seja inserida no contexto da obra com as mesmas prerrogativas sacerdotais do homem, assim como foi no princípio com o SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO e os seus apóstolos. Seja, pois, feita a vontade do SENHOR em todas as igrejas, de forma que eu, epíscopo primaz Jailson Mário dos Santos Pereira, homem, casado, ungido pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS, que andei, vi e falei com o SENHOR JESUS no paraíso, ressurreto, e recebi do SENHOR a chave da autoridade e ainda a chave que me dá autoridade para abrir e fechar portas nos lugares celestiais e dons, pelo ESPÍRITO SANTO em profecia, delego institucionalmente e sacerdotalmente a toda mulher ordenada na Igreja como episcopisa a autoridade de pastora, ou seja, separada para o espiscopado, para serventia ao SENHOR DEUS, em seu FILHO JESUS CRISTO, em obediência ainda à vontade do SENHOR DEUS pela manifestação em sinais e audível do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, de forma inegável e inconfundível. Que as Apóstolas e as Presbitidas eleitas plantem e pastoreiem a Igreja como manda a escritura. E, da mesma forma, as mulheres chamadas a servir a diaconia, que sirvam as mesas, cuidem dos órfãos e das viúvas carentes, que ministrem o louvor, e demais serviços da Igreja, que sirvam como for de melhor consciência aos santos, segundo a eleição do SENHOR JESUS CRISTO, nas Diaconias da Igreja, com o exercício dos seus dons para edificação do Corpo de Cristo, consoante a concordância da sã doutrina do SENHOR JESUS CRISTO. E da mesma forma, peço a todas as mulheres, pela vontade do SENHOR, segundo o episcopado que me foi confiado pelo SENHOR, que sejam sóbrias, ensinadoras do evangelho, e não restrinjam a manifestação dos dons do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, que elas possam falar na Igreja, dentro da ordem do culto, semelhantemente aos homens, e que sejam amáveis e cheias do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, sujeitas aos seus próprios maridos, respeitadoras, santas, mestras do bem, boas donas de casa, sábias, honestas e moderadas, cheias de boas obras e de cantos de louvores ao SENHOR, pregadoras da Palavra de DEUS, provadas na verdade e na justiça, filhas de Deus, frutos do altíssimo, o SENHOR DA GLÓRIA. Portanto, obedecei ao SENHOR NOSSO DEUS que vos deu ordem que está acima de todo homem: "17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. 18 Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto.". Glória a DEUS, no SENHOR JESUS CRISTO. A ELE A HONRA E A GLÓRIA PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS. AMÉM. Nisto se cumpre a Palavra do SENHOR pregado pelo Apóstolo Pedro que diz pelo Profeta Joel em Atos 2:16-18 : "16 Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos; 18 E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;".
Concluímos então, por parecer, que todas as Igrejas devem respeitar e honrar o Presbitério, quer seja formado somente por Apóstolos e Presbíteros, quer seja formado por Apóstolos e Presbíteros, e Apóstolas e Presbitidas, e todos servindo como Epíscopos do SENHOR JESUS CRISTO, até que Ele venha, o SUMO EPÍSCOPO DE NOSSAS ALMAS: ambos são legítimos e confirmados nas Palavras do SENHOR JESUS CRISTO e todo o Evangelho. Sujeitai-vos aos vossos pastores que zelam por vossas almas. Portanto, sem ira e sem porfia nem contenda, abençoamos todas as Igrejas universalmente e oramos para que o SENHOR nos dê sempre a paz, o amor e o entendimento do reto evangelho do amor. Que a graça do SENHOR, as doces consolações do ESPÍRITO SANTO estejam sobre todos nós agora e sempre. Amém.
Que o amor de Deus, a graça do Senhor Jesus Cristo e as doces consolações do Espírito Santo de Deus estejam sobre as suas vidas,
Jailson, servo e apóstolo de Jesus Cristo
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