XXIII - Dos Dízimos e Ofertas a Deus
O primeiro homem de Deus a pagar o dízimo foi Abraão como sinal da sua sujeição ao DEUS ALTÍSSIMO, conforme Gênesis 14:20 (“18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. 19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.”). Abraão não foi obrigado por lei ou homem algum a dizimar, mas fez segundo o entendimento de sua consciência pelo temor e amor a DEUS, no ESPÍRITO SANTO, como forma de se humilhar perante o Altíssimo e por-se como servo de DEUS.
Jacó, por meio de um voto, num momento de necessidade, continuou a aliança de seu pai com o ato de pagar o dízimo a DEUS, conforme Gênesis 18:22 (“22 E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.”). DEUS o fez prosperar mesmo no deserto, segundo a sua abundate graça. O juramento de Jacó num tempo ainda sem lei fez de seu ato lei para Jacó, honrando seu pai Abraão.
Durante o sacerdócio de Moisés, o dízimo foi estabelecido por DEUS na lei, como forma de prover os sacerdotes levitas, conforme Levítico 27:30-32 (“30 Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR. 31 Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. 32 No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR.”). A benção do SENHOR sobre o dizimista na lei superanbundava na santificação de seus bens e de toda a sua casa.
O dízimo na lei é então o sustento e herança dos filhos de Levi, que não tinham herança na terra que todo o demais povo de Israel herdou, por isso o rigor do SENHOR certamente viria contra os que deixassem padecer seus servos levitas, segundo o sacerdócio de Arão e Moisés, conforme Números 18:21-32 (“20 Disse também o SENHOR a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles, nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel. 21 E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação. 22 E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram. 23 Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão, 24 Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão. 25 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 26 Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao SENHOR, os dízimos dos dízimos. 27 E contar-se-vos-á a vossa oferta alçada, como grão da eira, e como plenitude do lagar. 28 Assim também oferecereis ao SENHOR uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel, e deles dareis a oferta alçada do SENHOR a Arão, o sacerdote. 29 De todas as vossas dádivas oferecereis toda a oferta alçada do SENHOR; de tudo o melhor deles, a sua santa parte. 30 Dir-lhes-ás pois: Quando oferecerdes o melhor deles, como novidade da eira, e como novidade do lagar, se contará aos levitas. 31 E o comereis em todo o lugar, vós e as vossas famílias, porque vosso galardão é pelo vosso ministério na tenda da congregação. 32 Assim, não levareis sobre vós o pecado, quando deles oferecerdes o melhor; e não profanareis as coisas santas dos filhos de Israel, para que não morrais.”). No sacerdócio levítico, o dízimo era caracterizado como herança recebida pelo sacerdote pela sua obra ao SENHOR na tenda da congregação, o serviço da tenda da congregação. Os próprios levitas tinham, pelos estatutos do SENHOR, que pagar o dízimo, de forma que a lei estava sobre todos.
Na lei, o israelita não poderia comer dos recursos de dízimos, ofertas e votos em sua casa, mas poderia junto com a família ao confraternizar com o levita no templo da congregação, na presença do SENHOR, de forma que o levita também compartilhava do que recebia segundo a lei, como nos mostra Deuteronômio 12:1-19 (“1 ESTES são os estatutos e os juízos que tereis cuidado em cumprir na terra que vos deu o SENHOR Deus de vossos pais, para a possuir todos os dias que viverdes sobre a terra. 2 Totalmente destruireis todos os lugares, onde as nações que possuireis serviram os seus deuses, sobre as altas montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda a árvore frondosa; 3 E derrubareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a fogo, e destruireis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar. 4 Assim não fareis ao SENHOR vosso Deus; 5 Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis. 6 E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. 7 E ali comereis perante o SENHOR vosso Deus, e vos alegrareis em tudo em que puserdes a vossa mão, vós e as vossas casas, no que abençoar o SENHOR vosso Deus. 8 Não fareis conforme a tudo o que hoje fazemos aqui, cada qual tudo o que bem parece aos seus olhos. 9 Porque até agora não entrastes no descanso e na herança que vos dá o SENHOR vosso Deus. 10 Mas passareis o Jordão, e habitareis na terra que vos fará herdar o SENHOR vosso Deus; e vos dará repouso de todos os vossos inimigos em redor, e morareis seguros.11 Então haverá um lugar que escolherá o SENHOR vosso Deus para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno; os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e toda a escolha dos vossos votos que fizerdes ao SENHOR. 12 E vos alegrareis perante o SENHOR vosso Deus, vós, e vossos filhos, e vossas filhas, e os vossos servos, e as vossas servas, e o levita que está dentro das vossas portas; pois convosco não tem parte nem herança. 13 Guarda-te, que não ofereças os teus holocaustos em todo o lugar que vires; 14 Mas no lugar que o SENHOR escolher numa das tuas tribos ali oferecerás os teus holocaustos, e ali farás tudo o que te ordeno. 15 Porém, conforme a todo o desejo da tua alma, matarás e comerás carne, dentro das tuas portas, segundo a bênção do SENHOR teu Deus, que te dá em todas as tuas portas; o imundo e o limpo dela comerá, como do corço e do veado; 16 Tão-somente o sangue não comereis; sobre a terra o derramareis como água. 17 Dentro das tuas portas não poderás comer o dízimo do teu grão, nem do teu mosto, nem do teu azeite, nem os primogênitos das tuas vacas, nem das tuas ovelhas; nem nenhum dos teus votos, que houveres prometido, nem as tuas ofertas voluntárias, nem a oferta alçada da tua mão. 18 Mas os comerás perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher o SENHOR teu Deus, tu, e teu filho, e a tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita que está dentro das tuas portas; e perante o SENHOR teu Deus te alegrarás em tudo em que puseres a tua mão. 19 Guarda-te, que não desampares ao levita todos os teus dias na terra.”).
Novamente observamos que pelos estatutos da lei, o dizimista e ofertante deveria também comer dos dízimos, oferta e votos na presença do SENHOR, no lugar que o SENHOR escolheu para fazer habitar o seu nome, o templo da congregação, conforme Deuteronômio 14: 20-29 (“20 Toda a ave limpa comereis. 21 Não comereis nenhum animal morto; ao estrangeiro, que está dentro das tuas portas, o darás a comer, ou o venderás ao estranho, porquanto és povo santo ao SENHOR teu Deus. Não cozerás o cabrito com leite da sua mãe. 22 Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. 23 E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias. 24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; 25 Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus; 26 E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa; 27 Porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo. 28 Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; 29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.”).
Os dízimos e as primícias são um ato de solidariedade e comunhão do povo de DEUS para com DEUS, de forma que o levita, o órfão e a viúva tinham do que se fartar. Deste ponto, observamos a obra que os levitas faziam junto aos necessitados, como nos mostra Deuteronômio 26: 10-19 (“10 E eis que agora eu trouxe as primícias dos frutos da terra que tu, ó SENHOR, me deste. Então as porás perante o SENHOR teu Deus, e te inclinarás perante o SENHOR teu Deus, 11 E te alegrarás por todo o bem que o SENHOR teu Deus te tem dado a ti e à tua casa, tu e o levita, e o estrangeiro que está no meio de ti. 12 Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem; 13 E dirás perante o SENHOR teu Deus: Tirei da minha casa as coisas consagradas e as dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme a todos os teus mandamentos que me tens ordenado; não transgredi os teus mandamentos, nem deles me esqueci; 14 Delas não comi no meu luto, nem delas nada tirei quando imundo, nem delas dei para os mortos; obedeci à voz do SENHOR meu Deus; conforme a tudo o que me ordenaste, tenho feito. 15 Olha desde a tua santa habitação, desde o céu, e abençoa o teu povo, a Israel, e a terra que nos deste, como juraste a nossos pais, terra que mana leite e mel. 16 Neste dia, o SENHOR teu Deus te manda cumprir estes estatutos e juízos; guarda-os pois, e cumpre-os com todo o teu coração e com toda a tua alma. 17 Hoje declaraste ao SENHOR que ele te será por Deus, e que andarás nos seus caminhos, e guardarás os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e darás ouvidos à sua voz. 18 E o SENHOR hoje te declarou que tu lhe serás por seu próprio povo, como te tem dito, e que guardarás todos os seus mandamentos. 19 Para assim te exaltar sobre todas as nações que criou, para louvor, e para fama, e para glória, e para que sejas um povo santo ao SENHOR teu Deus, como tem falado.”). Aqui enfatizamos que o cuidado de DEUS com os levitas, órfãos e viúvas é alicerçado na lei e seus estatutos, orbigatórios a todo o povo. Observe-se que pelo zelo da Palavra, as primícias também são um fator preponderante de obediência, considerando-se que o servo de DEUS deve buscar entregar por oferta aquilo que é a primícia.
Nos momentos de libertação espiritual, quando o povo se convertia de seus pecados a DEUS, os dízimos, ofertas, primícias e votos eram entregues, segundo a lei, como sinal da conversão de suas consciências, conforme II Crônicas 31:5-12 (“5 E, depois que se divulgou esta ordem, os filhos de Israel trouxeram muitas primícias de trigo, mosto, azeite, mel, e de todo o produto do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância. 6 E os filhos de Israel e de Judá, que habitavam nas cidades de Judá, também trouxeram dízimos dos bois e das ovelhas, e dízimos das coisas dedicadas que foram consagradas ao SENHOR seu Deus; e fizeram muitos montões. 7 No terceiro mês começaram a fazer os primeiros montões; e no sétimo mês acabaram. 8 Vindo, pois, Ezequias e os príncipes, e vendo aqueles montões, bendisseram ao SENHOR e ao seu povo Israel. 9 E perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerca daqueles montões. 10 E Azarias, o sumo sacerdote da casa de Zadoque, lhe respondeu, dizendo: Desde que se começou a trazer estas ofertas à casa do SENHOR, temos comido e temos fartado, e ainda sobejou em abundância; porque o SENHOR abençoou ao seu povo, e sobejou esta abastança. 11 Então ordenou Ezequias que se preparassem câmaras na casa do SENHOR, e as prepararam. 12 Ali recolheram fielmente as ofertas, e os dízimos, e as coisas consagradas; e tinham cargo disto Conanias, o levita principal, e Simei, seu irmão, o segundo.”).
Os dízimos, ofertas e votos são pontos da lei, num conjunto muito maior de mandamentos que Deus entregou a Moisés, conforme Neemias 10:37-39 (“37 E que as primícias da nossa massa, as nossas ofertas alçadas, o fruto de toda a árvore, o mosto e o azeite, traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura. 38 E que o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. 39 Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite; porquanto ali estão os vasos do santuário, como também os sacerdotes que ministram, os porteiros e os cantores; e que assim não desampararíamos a casa do nosso Deus.”).
A entrega dos dízimos, primícias, ofertas e votos são expressões visíveis da obediência, gratidão e da alegria do povo para com Deus e sua obra, como nos mostra Neemias 12:44 (“44 Também no mesmo dia se nomearam homens sobre as câmaras, dos tesouros, das ofertas alçadas, das primícias, dos dízimos, para ajuntarem nelas, dos campos das cidades, as partes da lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali.”).
O não pagamento dos dízimos e votos, bem como a falta de ofertas e primícias denunciavam claramente o desvio não somente do povo, mas também dos magistrados da nação, gerando sérios problemas para a manutenção do templo da congregação, uma vez que os levitas não tinham parte da herança de Israel, recaindo assim em grande pobreza e desprezo, e por conseqüência prejudicando o ensino da Palavra e a santificação do povo, recaindo em sérias maldições, conforme nos mostra Neemias 13: 5-12 (“5 E fizera-lhe uma câmara grande, onde dantes se depositavam as ofertas de alimentos, o incenso, os utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que se ordenaram para os levitas, cantores e porteiros, como também a oferta alçada para os sacerdotes. 6 Mas durante tudo isto não estava eu em Jerusalém, porque no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei de Babilônia, fui ter com o rei; mas após alguns dias tornei a alcançar licença do rei. 7 E voltando a Jerusalém, compreendi o mal que Eliasibe fizera para Tobias, fazendo-lhe uma câmara nos pátios da casa de Deus. 8 O que muito me desagradou; de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara. 9 E, ordenando-o eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer para ali os utensílios da casa de Deus, com as ofertas de alimentos e o incenso. 10 Também entendi que os quinhões dos levitas não se lhes davam, de maneira que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada um para a sua terra.11 Então contendi com os magistrados, e disse: Por que se desamparou a casa de Deus? Porém eu os ajuntei, e os restaurei no seu posto. 12 Então todo o Judá trouxe os dízimos do grão, do mosto e do azeite aos celeiros.”).
A lei não consistia somente de dízimos, primícias, ofertas e votos, mas em todo o conjunto de estatutos que o SENHOR entregou a Moisés, para a santificação de todo o povo, de forma que o pecado do povo desagradava ao SENHOR ainda que esse povo suprisse com muitos recursos casa do SENHOR, segundo Amós 4:4 (“ 4 Vinde a Betel, e transgredi; a Gilgal, e multiplicai as transgressões; e cada manhã trazei os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos de três em três dias.”).
O profeta Malaquias é levantado por DEUS para exortar o povo de Deus que estava em pecado, caracterizando esse pecado pela falta do pagamento dos dízimos e votos, falta da entrega das primícias e das ofertas, obrigatórios pela lei e estatutos de Deus, como as demais leis para santificação e obediência. Neste caso, o SENHOR dá ordem ao povo que estava reclamando que não via diferança entre os que obedeciam a toda a lei e os que não a obedeciam, por meio do profeta , que se fizesse prova Dele, prova do SENHOR, quanto a abundância de benção que seriam derramadas sobre o filho obediente que dizimasse, entregasse as primícias e ofertas e pagassem seus votos, guardando toda a lei e estatutos, como nos mostra Malaquias 3:1-18 (“1 EIS que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. 2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. 3 E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao SENHOR trarão oferta em justiça. 4 E a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos. 5 E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o diarista em seu salário, e a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos. 6 Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. 7 Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. 11 E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos. 13 As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? 14 Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? 15 Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapam. 16 Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram freqüentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome. 17 E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve. 18 Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.”). Quero aqui destacar que a repreensão que DEUS faz ao gafanhoto dá-se por causa do amor de DEUS, mediante a obediência dos filhos de Israel ao SENHOR, guandando toda a lei e seus estatutos santos. Desta forma os pastores não devem profanar o nome do SENHOR dizendo que a benção é por causa do dízimo da lei, mas antes a benção é pelo amor de Deus aos que o servem em obediência, segundo a sua graça.
Em JESUS CRISTO, saímos da lei para a graça, onde os que estão no Filho já não estão sob o julgo da lei. Assim, o Mestre nos ensina que a justificação não vem das obras da lei, mas pela fé naquele que crê no filho de DEUS. Essa é a venda que DEUS veio tirar dos filhos de Israel, por de seu Filho Jesus Cristo. De forma que tanto o judeu, como o grego são justificados pela fé, conforme Lucas 18: 9-14 (“9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. 12 Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. 13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”).
O apóstolo Paulo, em Hebreus, nos deixa claro que a lei não aperfeiçou o homem, mas JESUS CRISTO, tendo crucificado o pecado do homem na carne o fez herdeiro da vida eterna e da benção de DEUS, de forma que fica claro que o sacerdócio levítico teve fim com a Nova Aliança, alicerçada no sangue do FILHO DO PRÓPRIO DEUS VIVO, JESUS CRISTO. De maneira que não somos justificados pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo. O apóstolo demonstra ainda que tomam dízimos os homens que morrem, em alusão a sacerdócio levítico que não leva à redenção, e que JESUS CRISTO tem o sacerdócio eterno e infalível, como demonstra Hebreus 7.
Assim, alicerçar a prosperidade do povo Cristão ao ato obrigatório de dizimar não é correto, subjugando o povo cristão à serventia pela lei e pelo medo. Isto certamente não é correto.
Em Atos 15, os apóstolos, junto com os anciãos e a irmandade, perante a concordância do Espírito Santo, emitem cartas às Igreja em que oficializam e legalizam a questão da lei na graça, onde eles proferem o seguinte: (“ 27 Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavra vos anunciarão também as mesmas coisas. 28 Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: 29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.”. De maneira que já não há encargo ou cargas sobre a servidão dos cristãos, conforme ATOS 15.
De graça recebei, de graça daí, conforme Mateus 10:8 (“8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.”).
A verdade é que todas as coisas são do SENHOR de maneira que o SENHOR tem poder para abençoear segundo a sua abundante graça, o seu favor, como nos mostra Mateus 11:27-30 (“27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” ).
Mesmo em face de pequenas ofertas, o SENHOR fez grandes e maravilhosos prodígios. Por isso, toda a ofertada é importante e santificada (mesmo a pequena moeda) em JESUS CRISTO, conforme Mateus 15:36 (“36 E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão.”). Entenda-se então que o ato de ofertar o melhor a DEUS não está diretamente relacionado ao valor alto ou baixo da oferta, mas à disposição do coração, a fé e o amor do ofertante, de maneira que cabe ao sacerdote abençoar todas as ofertas e jamais julgar ou amaldiçoá-las. Quem julga ser sacerdote considere essas palavras.
A oferta é santa e um ato movido pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS. Não se deve constranger o ofertante, mas antes o sacerdote discípulo do SENHOR deve temer no SENHOR em sua santidade e abençoar as ofertas e os atos de sacrifícios dos ofertantes, com o culto racional ao SENHOR, como nos mostra Mateus 26:7-13 (“7 Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com ungüento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa. 8 E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que é este desperdício? 9 Pois este ungüento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres. 10 Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo. 11 Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre. 12 Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento. 13 Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua.”).
Observe-se que mesmo no caso dos dízimos, a disposição do membro deve ser voluntária em contribuir, pela graça do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, e ainda respaldado pelas cartas apostólicas descritas em Atos 15, na Bíblia. A exortação não deve fazer qualquer alusão a roubo por parte do membro não dizimista, conforme a Nova Aliança em JESUS CRISTO, que nos abençoa pelo sacrifício do FILHO DE DEUS na cruz do calvário, tornando todo o sacrifício humano uma oferta voluntária para aperfeiçoamento dos santos do SENHOR e não um jugo imposto por homens aos discípulos do SENHOR ou ordenanças da lei, tentando ao Espírito Santo.
Os pedidos com desafios ou provas de DEUS somente devem citar valores precificados em caso de mandamento por revelação pelo Espírito Santo de forma clara ao pregador, nas campanhas da Igreja ou em suas ministrações de Palavra do SENHOR JESUS CRISTO, observando-se que havia diferentes ofertas na lei de Moisés e diferentes valores para essas ofertas. Na graça apostólica, a prática da precificação não é notória na Bíblia, por isso, deve-se de fato ter a revelação por sinais do Espírito Santo de Deus, como a audível ou a visível ou ainda por profecia, mas com sabedoria e sem escândalos ou soberbas.
A oferta é uma expressão de amor voluntária do membro da Igreja a DEUS e ao próximo e não substitui de forma alguma o sacrifício do SENHOR JESUS na cruz do calvário, que é a expressão da graça do SENHOR para a nossa salvação e do favor de Deus em sua realeza onipotente e bondosa sobre nossas vidas.
O cristão não deve ter no seu coração o culto às riquezas materiais. A prosperidade do homem se apresenta segundo o dom de DEUS na vida desse homem. Os evangelhos deixam claro que o Messias veio em humildade e viveu uma vida serena, sábia e crescia em Espírito e estatura, conforme nos mostra Lucas 2.
É lícito ao obreiro do SENHOR comer do que lhe é oferecido e correto pagar o salário desse obreiro. A usurpação do salário do obreiro necessitado é grave pecado perante DEUS que certamente fará justiça aos necessitados. Os dízimos e ofertas não são o foco da pregação cristã, mas sim a conversão pela fé ao SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, o arrependimento e a exortação à prática de uma vida santa no SENHOR, conforme Lucas 10. Aqui, segundo esse meu apostolado, exorto às lideranças cristã que paguem o salário de seus obreiros, em especial os mais pobres que não podem ser voluntários sem passar necessidade. Nestes últimos dias tem-se visto que muitos pastores têm-se levantado para devorar as ovelhas gordas e desprezar as magras e explorar obreiros. Ai de ti que faz isso e se ri no coração.
Todos nós recebemos também da plenitude do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, e graça por graça. Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Portanto, lembre-mo-nos sempre que o SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, o VERBO DE DEUS, é maior do que Moisés, conforme João 1.
A justificação vem pela fé e não pelas obras, como ensina Romanos 4. Neste ponto, quero esclarecer que as obras são a manifestação do que tem fé, segundo a direção do Espírito Santo, mas não a prática da soberba do coração.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o apóstolo diz em Romanos 11.
Certamente que é lícito ao que serve junto ao altar comer do que é do templo, por isso é lícito pedir as ofertas e dízimos, sem, no entanto, impor qualquer jugo. Aqueles que anunciam o evangelho devem viver do evangelho, por isso é correto que esses obreiros recebam seu salário, e há os que fazem como o apóstolo Paulo, voluntários em tudo, e fazem bem, conforme I Coríntios 9.
Pela fé no SENHOR JESUS somos justificados. Não mais estamos debaixo do aio, pois o SENHOR nos resgatou da lei e se fez maldição por nós, de maneira que o dízimo não pode ser cobrado como lei, conforme Gálatas 3. Temos que vigiar para que não comecemos a obra do SENHOR espiritualmente e logo nos tornemos carnais, apegando-se às religiosidades e aos cuidados do mundo.
Aos pastores, admoesto eu, que não tenham no coração a ganância nem usem do rebanho do SENHOR como fonte de lucros, nem por força nem como dominadores, conforme I Pedro 5. Lembre-mo-nos que somos todos irmãos e conservos, guardados para o dia da redenção do nosso corpo, pelo SENHOR JESUS. Antes, amemos os irmãos como a nós mesmos e suportemos as pisaduras do SENHOR, para guardar o rebando por amor do SENHOR, como pais que cuidam dos seus próprios filhos, e ainda mais, posto que nós cuidamos como servos dos que são do SENHOR.
Desta maneira, exorto ao entendimento de que o Evangelho do SENHOR, segundo a Velha Aliança alicerçada no sacerdócio mosaico, exige o pagamento de dízimos de tudo quanto se produz, conforme os textos em destaques. O levita, por exemplo, come do seu sacerdócio, sem direito a herança. Na Nova Aliança, o SENHOR, em seu Filho Jesus Cristo, reconcilia o homem consigo mesmo, de forma que no amor de Cristo, todas as coisas estão cumpridas. Neste caso, recebemos a graça do SENHOR, o favor imerecido pela manifestação da Fé, de tal sorte que os dízimos já não são ditos pagamento da lei, posto que a lei está sob o sacerdócio mosaico, de maneira que em Cristo temos a liberdade pela graça para compartilhar segundo a piedade.
Assim, o Conselho Apostólico da Universal Assembléia da Santa Aliança Cristã considera que pagar o dízimo não mais é obrigatório enquanto lei, mas cada cristão compartilhará segundo a abundância do seu amor e liberdade no Espírito Santo.
Para os que desejam dizimar, como fez voluntariamente Abraão, o Conselho Apostólico da Universal Assembléia da Santa Aliança Cristã entende que os tais façam isso com compromisso, mesmo na hora da provação e abundem as suas ofertas como os demais irmãos, na graça do SENHOR. Todavia, para os dizimistas, fazer prova de Deus é um mandamento, como mostra a profecia do profeta Malaquias. Provar a Deus com a consciência e o amor da Palavra que fora efetuada segundo a escolha da graça do SENHOR.
Assim, como bem exemplifica ATOS 15, já não estamos debaixo da lei, mas nos foram dadas cartas pelos apóstolos da Igreja com a concordância do Espírito Santo, de que pela graça do Filho de DEUS, estejamos livres e que guardemos os preceitos básicos de não idolatrar, não comer carne sufoca, não ter relações sexuais fora do casamento, não beber sangue. Se obedecermos, será bom.
Desta maneira, na Universal Assembléia da Santa Aliança Cristã, o pagamento de dízimos não é obrigatório, nem jugo de lei sobre os irmãos, mas cada um dizime e ou oferte segundo sua boa consciência em Jesus Cristo com a abundância manifestada em suas vidas.
Entendemos ainda que recebemos do SENHOR a graça sobre graça. Ele não nos cobrou os dízimos, mas antes nos deu por herança todas as coisas, para que estivéssemos satisfeitos. De maneira que compartilhamos com os irmãos segundo a medida da graça do SENHOR sobre nossas vidas com abundância, e entendemos que da mesma sorte o irmão compartilha conosco segundo a mesma graça e amor do SENHOR, não por força nem por poder, mas pelo Espírito Santo em alegria.
No que tange a repreensão do Espírito devorador, cortador, destruidor e migrador, apregoa-se em alguns lugares que somente o pagamento dos dízimos repreende esses espíritos satânicos, todavia a Igreja considera essa uma heresia, visto que o sangue de JESUS nos limpa e nos redime de todo o pecado e ao nome de JESUS foi dada toda a autoridade no Céu e na terra, de forma que todo o espírito satânico está sujeito ao nome de JESUS, e assim esse demônio é repreendido pelo sacerdote ou pelo irmão de fé, no nome de JESUS CRISTO.
De graça recebeis.... de graça dai...
Sede santo, porque ELE é SANTO.
Enquanto eu fundamentava essa doutrina, o SENHOR JESUS me falou: “Jailson, EU SOU.”.
SENHOR, Graças a Deus!
Jailson, servo e apóstolo de Jesus Cristo
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