XLIV DA CRIAÇÃO DO HOMEM

A Igreja entende que no princípio criou Deus os Céus e a Terra, conforme o Livro de Gênesis 1.

Após a queda de Adão, o SENHOR DEUS aliançou-se com a humanidade através de Noé, dentro do seu plano de salvação em seu FILHO JESUS CRISTO, conforme:

I -  Gênesis 5:29 (“ 29 A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou.”); e

II - Gênesis 6:8 (“8  Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR.”).

Uma vez multiplicada a humanidade, após Noé, o SENHOR aliançou-se com Abrão, o Abraão, Patriarca de Israel, de onde nasceu o Salvador, o SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, conforme:

I - Gênesis 12:1-4 (“CAPÍTULO 12, 1  ORA, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. 2  E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. 3  E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. 4  Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã..”);

II - segundo ainda Miquéias 5:2 (“2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade..”);

III - e conforme Mateus 2:1 (“CAPÍTULO 2, 1 E, TENDO nascido JESUS em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,.”);

IV - e segundo testemunha Lucas 2.

Em JESUS CRISTO, temos uma aliança definitiva com DEUS, perfeita para com Ele, nos termos da Sua PALAVRA, sendo, no entanto, proibida a blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO, dado que tal pecado não será remido pelo CRISTO, e quem assim proceder com tal blasfêmia será réu do eterno juízo, como disse o DEUS PAI:

I - em Mateus 3;

II - e ainda Lucas 3;

III - bem como em Mateus 17;

IV - e ainda conforme Lucas 9:35 (“35 E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi. 36 E, tendo soado aquela voz, JESUS foi achado só; e eles calaram-se, e por aqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.”);

V -  e segundo Marcos 3:28 e 29 (“28  Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem; 29  Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo; 30   (Porque diziam: Tem espírito imundo)”).

XLV DA ORAÇÃO DA IGREJA

A oração oficial da Igreja é segundo o ensinamento do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, conforme descrito na Bíblia, no Evangelho de Mateus 6:7-13 (“7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. 8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. 9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 O pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; 13 E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.”).

A oração da Igreja deve seguir racionalmente os ensinamentos do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO. A oração sacerdotal do SENHOR pelos seus discípulos e pelos os que hão de crer, por exemplo, nos mostra que não devemos rogar pelo mundo, conforme § 4°, mas sim pelos os que são do SENHOR, aqueles que nosso DEUS PAI entregou ao SENHOR e por todos aqueles que, pela Palavra de DEUS PAI no SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, hão de crer no FILHO DE DEUS. Esses princípios são importantes para que não nos afastemos da sã doutrina e caiamos em soberbas e fortes tentações e opressões. Para esse parágrafo, entende-se a oração sacerdotal do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO no evangelho de João Capítulo 17.

A Igreja entende que a intercessão de oração é direcionada a todos os Homens, pois essa é a vontade de DEUS PAI, no FILHO, para a completa compreensão racional do Evangelho, segundo I Timóteo 2.

O ensinamento do apóstolo Paulo recebe concordância do apóstolo João em João 2:2, em que o ANCIÃO nos explica que o SENHOR JESUS CRISTO é a propiação pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo todo, de forma que a Igreja deve buscar interceder por todos os Homens esperando com fé que todos sejam salvos, dada ser essa a vontade do Pai, conforme João 2.

Finalmente, o apóstolo João mostra que ele e o apóstolo Paulo estão em concordância com o SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, quando nos explica que o mundo é o “apego à superficialidade materialista idólatra da carne no presente século” e a “pecaminosidade”, descrito em João 2:15-17 (“15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.”), onde o SENHOR nos ensina a não orar pelo mundo, mas pela salvação do Homem, para que ele receba a salvação da alma no SENHOR JESUS CRISTO.

§ 2º A Igreja reconhece a Lei, os Estatutos e Juízos do SENHOR, segundo a sua graça em JESUS CRISTO, nos termos da sã doutrina do FILHO DE DEUS e seus apóstolos, conforme a defesa do Apóstolo Paulo, em livro de Romanos, Capítulos de 2 a 13, observando o Parágrafo Único deste artigo

§ 3º São mandamentos do SENHOR DEUS, conforme descreve o Livro de Êxodo 20 (“CAPÍTULO 20, 1  ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo: 2  Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 3  Não terás outros deuses diante de mim. 4  Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5  Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. 6  E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. 7  Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. 8  Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 9  Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. 10  Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. 11  Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou. 12  Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. 13  Não matarás. 14  Não adulterarás. 15  Não furtarás. 16  Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 17  Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. 18  E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe.”).

§ 4º A Fé Apostólica é a seguinte: Creio em DEUS PAI, Todo-Poderoso e em JESUS CRISTO, seu unigênito Filho, nosso Senhor e Salvador; o qual foi concebido por obra do ESPÍRITO SANTO DE DEUS; nasceu de mulher virgem, chamada Maria; foi crucificado, morto e sepultado; ao terceiro dia, ressurgiu dos mortos, subiu ao Céu e está à direita de DEUS PAI, Todo-Poderoso, e julgará os vivos e os mortos. Creio no ESPÍRITO SANTO DE DEUS, na Igreja espiritual de CRISTO, na comunhão dos santos; na remissão dos pecados, na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém.

§ 5º A Igreja entende que os ensinamentos do SENHOR JESUS revelam toda a vontade de DEUS PAI e que nele a lei e os profetas são cumpridos, transpassando a visão material para uma visão espiritual que transcende os atos em si, mas que julgam mesmo as intenções do coração e os pensamentos da mente, para proveito de uma vida eterna como filhos de DEUS por adoção de DEUS PAI no DEUS FILHO, e revelação a natureza da fé nos atos, segundo a vontade do SENHOR, conforme mostra Mateus 5.

Parágrafo único.

I - A respeito do entendimento de alguns infiéis de que na graça há liberdade para agir com pecado, sob argumento de que não se está na lei, a respeito do Sínodo de Jerusalém e outras cartas apostólicas, a Igreja afirma que a lei, estatutos e juízos do SENHOR são bons se alguém usa deles legitimamente, sabendo que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, como define I Timóteo 1:8-11 (“8 Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente; 9 Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, 10 Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina,11 Conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado.”).

II - A Igreja entende que a respeito do § 3º do Art. 283º, segundo a Ordem do SENHOR REI dos reis JESUS CRISTO, no dia de sábado pode-se operar toda sorte de boas obras. Na graça do SENHOR JESUS, o Cristão está livre no sábado, como nos demais dias da semana, uma vez que em Jesus Cristo, a cada dia temos a santificação de nossas vidas, cumprindo assim a lei da graça em nossas vidas pela graça de nosso DEUS em seu Filho JESUS CRISTO, de maneira que a Igreja não guarda o sábado a semelhança do costume Judáico da lei de Moisés, mas sim na liberdade de Jesus Cristo, conforme  Lucas 6:5 (“CAPÍTULO 6, 1 E ACONTECEU que, no sábado segundo-primeiro, passou pelas searas, e os seus discípulos iam arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam. 2 E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados? 3 E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? 4 Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, e os comeu, e deu também aos que estavam com ele, os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes? 5 E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.”) e ainda segundo João 5:9 (“9 Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado.”).


Jailson, servo e apóstolo de Jesus Cristo